What’s the problem
A Secretaria Municipal de Obras, na pessoa do secretário Semir Rachid, emitiu ontem, comunicado interno, público e notório, proibindo expressamente qualquer membro do departamento de dar declaraões à imprensa sobre obras, projetos, fiscalizações e ações realizadas pela secretaria.
Em terra de muito cacique para pouco índio, com certeza mal se governa. Além do que, as coisas explicitadas erroneamente acabam sendo debitadas na conta do mandatário-mor. Por isso tal medida do secretário Semir.
Do outro lado da fonte
A questão, para a imprensa, e conseqüentemente a sociedade em geral, é conseguir falar com o secretário de obras sempre que necessário para que a pasta esclareça questionamentos ou posições sobre assuntos convenientes. Como a Secretaria de Obras abrange uma vasta área de ações no município, indagações diversas e críticas pontuais acontecem a todo momento.
Decisão de risco
Quem trabalha em jornal (e na secretaria idem) vivencia isso (o fluxo de solicitações e informações sobre a área de atuação da pasta). Nesse caso, estando apenas um apto para falar aos diversos órgãos da imprensa, corre-se o risco de publicações serem veiculadas sem a devida (ou nenhuma) resposta por parte do departamento, restando apenas o célebre “o espaço está aberto caso a Secretaria de Obras queira se pronunciar”.
O governador eleito Fernando Pimentel (PT) já iniciou a montagem do seu primeiro escalão de governo. O deputado federal Bernardo Santana (PR) foi anunciado no início da semana para a Secretaria estadual de Defesa Social (SEDS). O irmão do suplente de deputado estadual Gustavo Santana (PR) confirma o que nos bastidores era notícia corrida: os Santana terão espaço nos governos do PT em Minas e Brasília.