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5 presos usam tática do “Cavalo Doido”, atraem policial penal para cela, e armados com chuchos tentam fuga do presídio de Teó

Um dos detentos foi ferido na cabeça, sendo encaminhado para a UPA após a tentativa de fuga

Segundo Boletim de Ocorrência acessado pelo @jornaldiarioteo , por volta das 13h10 dessa segunda-feira (18), detentos da cela 1, pavilhão 2, do Presídio de T. Otoni, utilizaram uma tática conhecida por “Cavalo Doido” – quando um preso atrai um policial penal para a cela e outros detentos o prendem para fugir.

De acordo com o BO, acessado pelo jornal via sistema sids.mg.gov.br, um PP ouviu presos da cela 1 gritarem que o apenado Aílton estaria passado mal. Ainda conforme o boletim mais 4 policiais “se deslocaram rapidamente para o pavilhão 2 para a retirada do preso citado”.

Porém, quando os PPs realizam o resgate, o preso Aílton, “de forma consciente e planejada, obstruiu a porta da cela, ao mesmo tempo os presos Lucas, Danilo, Alan e Kelvin se levantaram forçando a passagem da cela e tentando golpear os policiais com armas artesanais que mantinham”.

Porém, com muita luta “foi impedida a fuga dos mesmos e recolhidas as armas artesanais que eles mantinham”.

Durante a confusão um rádio VT dos policiais foi danificado.

O Diário conversou com um policial penal, que não quis se identificar.

“Mérito total da equipe que esteve a frente. Caso contrário, seria trágico o desfecho. Porque a intenção dos presos era clara, tentar contra a vida dos agentes. O efetivo que esteve a frente foi essencial. Sempre que abrimos qualquer cela pra tirar um preso, agimos com supremacia de força, porque senão já era”.

Segundo dados do BO eram 5 policiais penais contra 5 detentos (um contra um).

Felizmente a situação foi resolvida sem que um motim se alastrasse ou fuga acontecesse.

“Os agentes agiram rapidamente na tentativa de dar o que eles chamam de ‘cavalo doido’, e sanaram sem demais intercorrências a situação.

As armas brancas (chuchos) pegos com os presos foram recolhidos.

Na confusão o preso Aílton teve uma lesão na cabeça, provocada pelo detento Danilo, sendo levado até a UPA para atendimento. Este Danilo é réu confesso de matar o ex-preso Samuel (encarcerado por roubo, então morador da rua Ana Amália) nesta mesma cela, em novembro.

 

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