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Assembleia dos deputados de Minas irá fazer audiência pública devido guerra entre PCC e Comando Vermelho em Teó

SOLICITADA PELO DEPUTADO SARGENTO RODRIGUES

DA REDAÇÃO – A Comissão de Segurança Pública quer debater medidas para conter a criminalidade em Teófilo Otoni (Vale do Mucuri), o que incluiu o enfrentamento a eventos violentos recentes, atribuídos às facções rivais Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho. Para isso, promove uma audiência nesta segunda-feira (22/4/24), às 14h30, no Auditório do andar SE da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O evento foi solicitado pelo presidente da comissão, deputado Sargento Rodrigues (PL).

Segundo o requerimento da reunião, no dia 8 de março deste ano, Jadson Ferreira Chaves, cabo da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), e sua família foram vítimas de um atentado.

Conforme Registro de Eventos de Defesa Social (REDS), a esposa do policial e suas filhas estavam em casa quando ouviram diversos disparos de arma de fogo. Como ainda estava em serviço, o cabo compareceu depois à residência, encontrando várias cápsulas de munição calibre 9 milímetros e 24 perfurações no portão. Ele verificou ainda que havia mais 20 perfurações nas paredes externas, cinco na porta de entrada do imóvel e uma no para-choque dianteiro do seu veículo.

Ameaças de morte

Segundo Jadson Ferreira Chaves, pessoas ligadas ao tráfico de drogas em Teófilo Otoni vem ameaçando-o de morte, pois querem matá-lo, devido à sua atuação em ações policiais no município.

Já no dia 13 de março, membros do Comando Vermelho teriam realizado disparos para o alto, durante 15 minutos, como demonstração de força, na tentativa de tomar o bairro Alto do Eucalipto, conhecido por ser território dominado pelo PCC. Na avaliação de Sargento Rodrigues, “a violência entre grupos rivais representa uma ameaça constante à segurança e à tranquilidade dos moradores de Teófilo Otoni”.

Foram convidados para a audiência pública, entre outros: os titulares da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, da Diretoria de Operações da PMMG e da Polícia Civil de Minas Gerais, além de autoridades locais.

(Fonte @assembleiademinas )

 

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