A realidade é que em um jogo de quem sede menos todos os envolvidos saem perdendo, ou seja, os sentimentos existem, mas não podem ser ditos, as mensagens são lidas mas não são respondidas de imediato, demonstrar sentimento é sinal de fraqueza e a regra de todo esse jogo é fingir que não se importa.
Os joguinhos emocionais vêm sendo uma prática cada vez mais comum no mundo dos relacionamentos. Estamos cada vez mais perdendo oportunidades, vivências, momentos únicos e incríveis por puro EGO.
Será mesmo esse o caminho de uma relação saudável?
Falam uma coisa e querem outra, sustentam algo que nada tem haver com o que realmente desejam, um disfarce doentio e que por trás disso se instala um grande vazio, gerando uma confusão de incertezas que podem bloquear e atrapalhar o fluir de qualquer relacionamento, pois o natural é fingir desinteresse. Os jogos emocionais desviam a atenção daquilo que realmente importa, o casal corre o risco de cair na superficialidade e são impedidos de viverem um relação baseada na verdade.
Em uma época de sentimentos rasos, a fragilidade dos laços afetivos está cada vez maior, as pessoas vivem uma ilusão de que não demonstrar garante domínio, o que na verdade só afasta o outro, acabam se perdendo, agindo de maneira robótica e sem naturalidade.
Permitam-se, viva cada momento, demonstrem e se o outro não está na mesma intensidade e sintonia que você, o problema está no outro, quem perde é ele (a), e esse é o momento de repensar e se perguntar se vale a pena ou não continuar investindo em um relacionamento sem reciprocidade. Pense em sua saúde emocional e no seu bem estar, nada é mais gostoso quando tem sintonia, quando é leve e verdadeiro. Reflita bem antes de fazer joguinhos emocionais ou alimentar um relacionamento com quem faz, seja maduro o suficiente pra ser claro e sincero sobre seus sentimentos, sobre você e a respeitar os sentimentos do outro. O melhor jogo é não fazer joguinhos, pois quando um não quer dois não podem ser felizes.