Homem foi executado com 11 tiros dentro do quarto onde estava acompanhado da filha, de 11 anos, e a mulher que também foi atingida
Por Fran Ribeiro , g1 Vales de Minas Gerais
A Polícia Militar procura por três suspeitos de executar um homem, de 35 anos, na frente das filhas de, 11 e 13 anos, dentro de casa na noite desse domingo (1), no bairro Nossa Senhora das Graças em Águas Formosas. A mulher da vítima, de 39 anos, que estava no mesmo quarto, também foi atingida.
Segundo o boletim ocorrência, a filha, de 13 anos, do casal contou que o pai, Luiz Carlos Salomão conhecido como “Luizinho”, a mãe e a irmã de 11 anos, estavam no quarto, quando dois homens invadiram o imóvel armados, encapuzados e com capacetes na cabeça, e ordenaram que a mulher e a criança saíssem do cômodo. Em seguida, atiraram em Luiz.
A adolescente disse ainda que, a mãe não se afastou do marido e, acabou sendo atingida nas costas. Ainda conforme o relato da testemunha, um homem ficou do lado de fora dando cobertura para os comparsas. O trio chegou em duas motos, e, depois de cometer o crime, fugiram, mas, durante a fuga, as imãs saíram para fora de casa e um dos suspeitos atirou em direção a elas. As meninas não foram atingidas.
Quando a PM chegou, uma equipe do SAMU socorria a mãe que foi levada apara o Hospital São Vicente de Paulo, em Águas Formosas. Segundo o boletim médico, ela foi atingida nas costas mas o tiro perfurou o abdômen e atingiu o pulmão, diafragma, fígado e intestino. Por causa do estado delicado, o hospital informou que a mulher seria transferida para outra unidade com maior suporte.
No quarto, os militares encontraram Luiz caído na cama com muito sangue na cabeça. Foram localizadas cápsulas de pistola calibre 380, do lado fora, foi localizado um carregador com 16 cartuchos 9 milímetros.
A perícia constatou que Luiz foi atingido 11 vezes; cinco tiros na cabeça, um no tórax, quatro no braço e um no ombro. Durante os trabalhos foram localizados 12 cartuchos calibre 380 e cinco projéteis do mesmo calibre. O corpo encaminhado para o IML de Teófilo Otoni.
Conforme o boletim, as meninas não souberam descrever os assassinos. Apenas altura e cor da pele.