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Audiência pública realizada na Câmara discute situação dos Correios

A estatal teria a intenção de fechar 513 agências e demitir 5,3 mil funcionários

BRASÍLIA – Foi realizada nesta terça, 26, uma grande audiência pública nacional para discutir a situação dos Correios. O deputado federal Leonardo Monteiro foi o autor do pedido que viabilizou o encontro promovido pelas Comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) e de Legislação Participativa (CLP), na Câmara dos Deputados. A audiência analisou o tema: “Demissão de funcionários e o fechamento de agências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos”. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, os Correios teriam a intenção de fechar 513 agências e demitir 5,3 mil funcionários.

Deputado federal Leonardo Monteiro e funcionários dos Correios em defesa da estatal

Para Leonardo, a situação dos Correios precisa ser amplamente debatida na sociedade. “É uma empresa pública que faz parte da vida dos brasileiros há mais de 300 anos. O fechamento de agências importantes como as de Teófilo Otoni vai causar um grande transtorno para a população”, afirma. O deputado também falou sobre o projeto que está em tramitação e que seria uma forma de fortalecer a empresa, evitando com isso o fechamento de agências e demissões. “Nós estamos entrando com o pedido de urgência para votação do nosso PL 7.638/17, que propõe a fidelização dos serviços postais da União para os Correios. Isso garantiria um aumento de R$ 20 bilhões anuais nas receitas da empresa.”

Ainda em relação aos rumores de demissão nos Correios, o representante da Federação Interestadual dos Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) Wilson Nascimento Araújo frisou que a medida compromete a competitividade da empresa no mercado. “Hoje os Correios estão subordinados à vice-presidência financeira da empresa, que só visa o lucro. Não há preocupação com a qualidade dos serviços, não existe concursos e por isso faltam carteiros, o que compromete a qualidade nas entregas. Com isso, os clientes estão indo embora”, acusou.

 

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