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Cachorra salva por ONG após atropelamento em 2021 morre atropelada nessa quinta, em Itambacuri

Com a palavra Eunice Santos, presidente da ONG AMAI de Itambacuri (@eunicesantos.54 @amaiitambacuri )

“Ela foi resgatada por mim atropelada e muito debilitada, em 27/07/2021. Levei para minha casa. Ficou mais de um mês sem andar. Cuidei, castrei e, como não tenho lugar para colocar no quintal, ela ficava dentro da varanda de casa, e eu a soltava na rua para fazer xixi e cocô. Tenho também outros 7 cachorros nessa mesma situação.

Sou presidente da ONG AMAI, e temos um abrigo, mas não os levei ainda para lá porque são saudáveis, e nesse abrigo colocamos animais em recuperação de doenças. Algumas contagiosas”.

Atropelamento fatal

“Na última quinta (29), por volta das 18h, como de costume, soltei os cães na rua, e pela câmera de segurança foi registrado atropelamento, Rua São Vicente de Paulo, 231, Várzea.

A rua estava escura porque a prefeitura não faz a manutenção, e há muito tempo a luz está apagada. O que não considero justificava pelo atropelamento, visto que ela estava deitada na contra mão do motorista e com o farol aceso é possível ver a cachorrinha deitada na rua

Ele cometeu um crime ambiental de acordo com a lei n°9.605/98 (LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS), pois não prestou socorro. Seguiu seu caminho como se nada tivesse acontecido.

A gente sabe que não dá grande punição, mas é um alerta divulgar para as pessoas tomarem cuidado. O trânsito daqui é horroroso, os carros andam em alta velocidade, e nada é feito para resolver esses problemas. O número de cães atropelados é absurdo. Tenho conhecimento porque muitos caem nas mãos da Associação para serem socorridos, resultando em uma conta enorme na Clínica Veterinária.

Farei o BO para que seja investigado o autor do crime. Tenho um suspeito, dono dessa S10, e que mora no final da rua”, detalhou a protetora.

Ela disse que estava em casa, quando escutou um ganido forte, saiu na porta de sua casa e viu Juliete deitada. “Gritei o nome dela, e ela balançou o rabinho. Peguei e trouxe para a varanda, mas o bate foi na cabeça, e começou a jorrar sangue, muito sangue. Ela morreu quando iria levar para uma clínica em T. Otoni. Isso me deixou muito triste”, contou a cuidadora.

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