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Câmara Municipal realiza audiência pública de prestação de contas da equipe interventora do Hospital Santa Rosália

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Equipe interventora apresentou o saldo de suas ações em 2017, primeiro ano de trabalho da nova administração, que assumiu no final de dezembro de 2016 a gestão da maior unidade de Saúde da região

TEÓFILO OTONI – A Câmara Municipal realizou, nesta terça-feira (27/02), a partir das 18h, no auditório da casa, uma audiência pública para a apresentação do balanço financeiro e das atividades realizadas pela equipe interventora do Hospital Santa Rosália em seu primeiro ano de trabalho. A reunião foi requerida pelo vereador Filipe Costa (PSD), e contou com a anuência e suporte da presidência da instituição, por meio do presidente vereador Fábio Lemos (Avante).

Fala do autor da audiência pública, vereador Filipe Costa, ouvido de perto pelo presidente da casa, Fábio Lemos, e o promotor de Saúde Lucas Nunes
Parte do público presente acompanhando atenta a sessão pública

Estiveram presentes os integrantes da equipe interventora, o gestor interventivo, Reynaldo Damasceno, o promotor de Saúde, Lucas Dias Pereira Nunes, o secretário municipal de Saúde, Tarcilei (também representando o prefeito Daniel Sucupira), a chefe da Gerência Regional de Saúde, Márcia Ottoni, e pelo Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), o gestor de saúde de Poté, Otávio Ferreira, substituindo Ricardo Antunes (secretário municipal de Saúde de Carlos Chagas e integrante da equipe interventora pelo órgão intermunicipal).

Autoridades locais, integrantes do sistema de saúde de Teófilo Otoni e região, diretores e funcionários do HSR, e moradores também acompanharam a audiência.

 

Crise no HSR: Problemas enfrentados

 

A equipe interventora assumiu a gestão do Hospital Santa Rosália no final do ano de 2016, quando o mesmo passava por uma forte crise financeira e administrativa, com greves dos médicos e demais funcionários, paralisação de alguns serviços, até a ameaça de fechamento da unidade. A dívida acumulada fechou o referido ano em R$ 49.220.649,48.

Deste modo o Estado e o Governo Federal resolveram intervir, por meio do afastamento da equipe administradora do hospital, substituindo-a por uma junta interventora, composta por integrantes do Estado (GRS), Município (SMS), Ministério Público (MP) e o COSEMS. De acordo acertado pelas partes, após o reequilíbrio orçamentário e da prestação de serviços, a equipe interventora seria desfeita, momento este em que o hospital voltaria a ter uma administração própria e independente.

 

Audiência Pública

 

O presidente da Câmara Municipal, vereador Fábio Lemos, ressaltou que o legislativo vai acompanhar mais de perto o desenvolvimento das ações no hospital, a partir do balanço apresentado pela equipe interventora na audiência pública de prestação de contas. Segundo ele, o próximo passo, por parte do parlamento, é levar estas informações para os demais vereadores, a Comissão de Saúde da casa e sua atuação frente a situação, e para a população em geral.

 

Prestação de contas: balanço positivo

 

Durante a reunião foi exposto um slide com projeções dos problemas encontrados no hospital no ano de 2016, quando a crise vivida pela instituição chegou ao limite, com a ameaça de fechamento do maior hospital do nordeste mineiro, o único com atendimentos em alta complexidade da região.

Segundo apontado, a dívida do hospital caiu de R$ 49.220.649,48 milhões para R$ 43.811.096,26, um recuo de 11% (em R$ 5.049.553,22 milhões).

Ressaltou-se também a normalização de atendimentos antes paralisados ou transferidos para outras unidades de saúde da cidade durante o auge da crise, como os setores de Maternidade/Obstetrícia (então levados para o Bom Samaritano) e Ortopedia (meses depois da intervenção voltando a operar no HSR), o aumento das doações de sangue com o Hemocentro em pleno funcionamento (de 3.605 mil doações em 2016 par 4.592 no ano seguinte), das internações gerais (de 11.325 para 12.482 mil), dos atendimentos via SUS, dentre demais procedimentos ofertados no hospital.

Ainda de acordo o exposto, o número de atendimentos do HSR abrangem dezenas de municípios da região (um público em torno de um milhão de pessoas), sendo 65% o número de atendimentos direcionados para Teófilo Otoni, e 35% para os demais municípios que compõe a área de abrangência da cidade polo.

 

Desafio: Gestar entre a expectativa e a realidade

 

Outro dado apontado diz respeito à expectativa dos recursos que entraram no hospital por meio de aportes financeiros (emendas parlamentares, transferências dos entes federados, etc) com a realidade dos valores recebidos: caíram nos caixas do HSR, no ano de 2017, a quantia de R$ 6.895.000 milhões dos R$ 11.895.000 mi previstos. Fator este que fez com que a equipe interventora adequasse a expectativa dos investimentos e pagamento das dívidas com a realidade do caixa.

 

2018: repactuando e melhorando

 

Para 2018, além da manutenção do trabalho interventivo em prol da melhoria dos índices de atendimento e da diminuição da dívida, estipulou-se como meta [durante a sessão pública] a elaboração em conjunto de uma nova contratualização, e a implantação do processo de apuração/pleito de extrapolamento do teto financeiro, visando evitar sobressaltos fiduciários futuros.

 

(Fotos crédito: Boy Fotógrafo)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”23367″ img_size=”full”][/vc_column][/vc_row]

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