Fabrício Azevedo esteve envolvido em um caso de grande repercussão e cercado de mistérios, no dia 31 de março deste ano, em uma estrada de Sucanga, distrito de Poté.
Candidato a prefeito de Itambacuri em 2020, ele era acusado de um duplo homicídio, um caso envolvendo cobrança de dívidas. À época o fato ganhou grande proporção na imprensa (inclusive no @jornaldiarioteo ).
Duas pessoas morreram e uma ficou ferida. Esta levou à revelação de todo o acontecimento. Fabrício se entregou nessa terça-feira (03) na Delegacia de Polícia Civil de Teófilo Otoni. O Jornal confirmou a informação.
Caso
Dois homens, de 26 e 33 anos, morreram após uma troca de tiros numa estrada da zona rural de Poté. De acordo com a Polícia Militar, as vítimas foram identificadas como Alex Soares Matias e Eder Teles da Silva.
Quando a PM chegou ao local, encontrou Eder caído na estrada já morto e recebeu informações de que um jovem, de 24 anos, estaria escondido no matagal. Ele se apresentou aos militares informando que estava ferido devido aos tiros que tinha recebido.
Antes de ser encaminhado para o hospital, o rapaz disse para a polícia que ele e Eder se encontraram naquele lugar com outros dois homens, de 44 anos e 26 anos.
Ainda segundo o jovem baleado, houve uma discussão relativa a uma dívida e os dois homens que estavam na caminhonete começaram a atirar. Ele disse que saiu correndo e não viu mais nada. Sendo que Eder (que ele não sabia que estava armado), morreu no local, atingido pelos disparos.
Após receber as informações sobre a dupla que teria fugido na caminhonete, a polícia localizou o veículo numa fazenda. Dentro do automóvel, um dos envolvidos, identificado como Alex, estava morto com vários ferimentos provocados por disparos de arma de fogo.
O quarto envolvido, de 44 anos, não foi encontrado. Em contato com a esposa dele, os militares tiveram acesso a um áudio enviado por ele em que o homem relata uma versão para o crime diferente da colhida anteriormente.
Diante das duas versões distintas, o polícia qualificou o rapaz encontrado no mato como co-autor do crime.
Agora com a confissão o crime ficou “esclarecido”.
Vítimas do duplo assassinato