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Caso Kauã e Joaquim: Ex-pastor Georgeval é condenado a 146 de prisão

O julgamento do acusado aconteceu em Linhares e durou dois dias

DA REDAÇÃO – Alguém se lembra desse caso que chocou a opinião pública à época. O Jornal Diário conversou com alguns membros de igrejas evangélicas da cidade, sob anonimato, que falaram sobre este lamentável episódio.

De acordo comentado o ex-pastor Georgeval costuma pregar em uma igreja da cidade polo do Mucuri com frequência, juntamente com sua ex-esposa (hoje em outro relacionamento), Juliana Sales. Na época dos fatos ela foi detida em Teófilo Otoni na casa de um pastor, no bairro Concórdia. O Diário narrou os fatos à época. O caso repercutiu por toda a mídia nacional.

Sentença

Terminou na noite desta quarta-feira (19) o julgamento do ex-pastor Georgeval Alves, acusado de estuprar, torturar e assassinar o filho Joaquim Alves, de 3 anos, e o enteado, Kauã Butkovsky, de 6. Ele foi condenado a 146 anos e quatro meses de prisão.

No entanto, pela Legislação, um condenado por ficar no máximo 30 anos em regime fechado.

O ex-pastor foi condenado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, estupros de vulneráveis e tortura contra os irmãos.

O crime

O crime aconteceu no dia 21 de abril de 2018, na residência onde a família morava no Centro de Linhares. As crianças morreram após terem sido abusadas sexualmente e queimadas vivas. As chamas atingiram apenas o quarto onde as crianças dormiam.

Durante a investigação, Juliana Salles, chegou a ser presa duas vezes, mas a Justiça entendeu que não havia provas do envolvimento dela na morte dos filhos. O processo contra ela foi arquivado.

A esposa de Georgeval, Juliana Pereira Sales Alves, estava, à época do crime, em um curso de dança da igreja que frequentavam e eram pastores na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais.

Ela viajou com o filho mais novo do casal, deixando os dois mais velhos aos cuidados de Georgeval, que era pai de Joaquim que tinha 3 anos, e padrasto de Kauã, com 6 anos. (Com informações do Ministério Público do Espírito Santo, inclusive sobre as atividades religiosas deles em T. Otoni, conforme consta nos autos dos processos acusatórios).

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