Hoje, 02 de novembro, é Dia de Finados.
Data em que as os vivos saem das suas casas para visitar os mortos. Ou em uma frase menos gélida, dia em que as pessoas deixam os seus lares para visitar aqueles que deixaram um vazio em seus corações.
Mas como sabemos, esta é a única certeza que temos na vida: A morte (pelo menos até agora, tamanha evolução tecnológica – se esta não interferir, como vem querendo, até nesse processo, o que seria, em verdade, sem graça, visto que a vida é como o poema ‘Soneto da Fidelidade’, de Vinícius de Moraes, “Que não seja imortal, posto que é chama; Mas que seja infinito enquanto dure”.
O @jornaldiarioteo visitou o Cemitério Park Vale das Flores, e os Cemitérios Municipais João Gabriel da Costa e o instalado no bairro Pindorama.
Em todos as decorações [e meditações] é notável o elo do “nós que aqui estamos por vos esperamos”, título de um famoso curta metragem brasileiro, ou no popular aforismo da mamãe mãe deste ADM, “é para lá que nós vamos”.
O Dia de Finados é isso. Visitar onde estão nossos entes queridos; Os que se foram, e lembrar que aquelas campas serão nossa futura morada.
Que vivamos bem os dias, deixemos os que amamos, e até os que não amamos, sempre com um sorriso no rosto. Poderá ser esta a última vez que a vejamos. E que devemos plantar e regar nosso jardim, ao invés de esperar que alguém nos traga flores. E que a vida é linda, um sopro, enigmática. Que apesar de suas vicissitudes ou infortúnios busquemos o vale a pena viver, mesmo em meio as provações, como no escrito da frase da última foto, ele, o fim, pode ser que já esteja à porta. Se assim for, que nos pegue então sorrindo ou rezando por um mundo melhor, para aqueles que se encontram na mais pura dor. Parafraseando bons pensamentos e nunca ideias amargas e desesperançosas.
É Deus na frente e nada mais 🙏🏽‼️