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Cerca de 85% dos pacientes do ‘Pé Diabético’ apresentam melhoras no CIS

32 municípios dos vales do Mucuri, Jequitinhonha e São Mateus participam do programa ‘Pé Diabético’, mantido pelo Governo do Estado
32 municípios dos vales do Mucuri, Jequitinhonha e São Mateus participam do programa ‘Pé Diabético’, mantido pelo Governo do Estado

Com equipe multidisciplinar e focada na prevenção, Consórcio Intermunicipal de Saúde atinge alto índice positivo nos atendimentos dos cerca de 320 casos mensais que chegam à unidade  

TEÓFILO OTONI – O Consórcio Intermunicipal de Saúde dos Vales do Mucuri e Jequitinhonha (CIS-EVMJ), vem se destacando no tratamento do pé diabético, em termos de percentual de resultados positivos junto aos pacientes encaminhados pelos 32 municípios dos vales do Mucuri, Jequitinhonha e São Mateus que participam do programa, mantido pelo Governo do Estado. Os números foram apresentados pelo secretário executivo do órgão, Paulo Henrique Coimbra. “Por mês atendemos cerca de 320 casos referente ao pé diabético, destes 85% apresentam melhora ou fechamento da lesão após serem atendimentos pela equipe especializada do Consórcio”, ressaltou.

Apesar de Teófilo Otoni não compor os quadros de municípios consorciados (28 no total), o tratamento do ‘Pé Diabético’ está disponível para toda a população. “É o município que mais absorve os serviços do programa. Teófilo Otoni ultrapassa a cota destinada pela quantidade de pacientes encaminhados da rede primária municipal”, explicou Paulo Henrique. Apesar do alto volume utilizado, principalmente pela cidade polo, Coimbra garante que o atendimento chega a todos. “Felizmente conseguimos atender bem todos os pacientes encaminhados pela rede de atendimento e municípios consorciados do nordeste mineiro”, afirmou.

 

Consórcio 2Pé Diabético

Para mais informações sobre o programa e o tratamento dispensado aos usuários do Cis, conversamos com o médico Vítor Guedes. No diálogo ele foi enfático ao dizer que o melhor remédio é a prevenção. “A intenção do programa é basicamente a prevenção. Há um centro de curativos onde tratamos de quem já apresenta lesões, porém, a ideia é prevenir. Trabalhamos para que os casos não evoluam, evitando a realização de amputações”, disse.

A prevenção, ainda de acordo com Vítor, é feita por meio de uma cadeia multidisciplinar de profissionais do Consórcio. “Primeiro conscientizamos o paciente. Realçamos que caso ele não controle sua diabetes, dificilmente terá vida fácil com o pé diabético, que é a conseqüência de uma diabetes mal tratada ao longo de dado período. Uma vez que atingiu o pé do paciente, procuramos conscientizá-lo a usar calçados adequados, o que não usar, o que não fazer, os cuidados básicos com os pés, enfim, ações que evitem lesões.

Outro método utilizado são campanhas educativas nas redes primárias dos municípios. Nelas enfermeiros conversam com os pacientes sobre a necessidade da prevenção e do controle diário dos seus níveis glicêmicos.

 

Equipe de atendimento

O quadro de atendimento do programa ‘Pé Diabético’ conta com dois médicos angiologistas, Vitor Guedes e Rafael Cerqueira, duas enfermeiras, duas técnicas em enfermagem e uma sala de curativo. Esta conta com todo o material básico para fazer os curativos nos pacientes, e um material cirúrgico para tratamento de feridas causadas pela diabetes nos pés.

A equipe do CIS-EVMJ conta ainda com nutricionistas, endocrinologistas, cardiologistas, fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos em enfermagem.

O atendimento acontece todos os dias da semana (segunda a sexta), das 07 às 17h.

 

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