O @jornaldiarioteo teve acesso a um BO da Polícia Militar de Coronel Murta, que culminou com uma morte. A PM alegou que chegou ao local dos fatos após ouvir 4 estampidos de arma de fogo.
São várias testemunhas arroladas no Boletim de Ocorrência, mas, em resumo, a dinâmica dos fatos, de acordo o BO, se deu da seguinte forma.
Um bombeiro militar de Governador Valadares disse que foi destacado para atuar no Carnaval de Coronel Murta, Vale do Jequitinhonha, e que tinha terminado suas atividades às 18h.
Posteriormente, ele foi para um bar situado na Praça Inácio Murta, próximo ao palco de eventos. Lá um rapaz se desentendeu com ele, a vítima fatal Warley Martins Veloso, de 30 anos de idade, natural de Araçuaí.
Na narrativa da ocorrência, outros 2 irmãos também disseram que se desentenderam com o bombeiro. Um destes disse que se desentendeu com o militar quando foi comprar uma cerveja.
Por sua vez, o bombeiro alegou que 3 homens o agarraram dentro do bar, lhe agrediram com um objeto no rosto. Ele caiu no chão e, neste momento, os irmãos tentaram tomar sua arma. Para se defender ele efetuou disparos em direção a eles.
O dono do bar, em depoimento, disse que trabalhava com o local cheio. Repentinamente viu 3 homens indo para cima do bombeiro. Contou ainda que quando ouviu os disparos se escondeu no depósito do estabelecimento.
Um garçom, por sua vez, falou que viu um tumulto fora do bar. Em determinado momento os 3 irmãos agarraram o bombeiro e ambos entraram brigando para o local. Um dos irmãos pegou uma garrafa de pinga e acertou várias vezes no rosto do militar. Ao mesmo tempo a vítima fatal tentava pegar a arma na cintura do bombeiro. Este, ao cair no chão, realizou os disparos, no que o garçom também correu para o depósito.
Um cliente contou a mesma história, e que também se abrigou no depósito.
A PM informou que quando chegou no bar Warley estava caído, já sem vida, e o bombeiro no chão segurado por populares. Estes entregaram a arma à PM.
A PM deu voz de prisão aos irmãos e ao bombeiro, levando-os para a Delegacia. O militar, segundo o BO, apresentava ferimentos na face.
A PC investiga o caso de legítima defesa por parte do CB.