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Restaurante Irmã Zoé

Consumidora que diz ter comprado enroladinho de frango com larvas em padaria de Teó procura o jornal: “Tinha bicho sim”

A lojista Leila Colen, moradora do bairro São Jacinto, procurou o @jornaldiarioteo para dar sua versão sobre o vídeo que ela gravou de três enroladinhos de frango em uma padaria de Teófilo Otoni.

Ela disse que tomou tal atitude após o jornal fazer uma matéria, divulgada ontem (05), com a fala do proprietário do estabelecimento, de que se tratava de uma fake news, com imagens feitas em estúdio.

Segundo @leilacolen o fato é totalmente verídico.

“Resolvi procurar vocês porque o proprietário não teve a humildade de reconhecer o erro. Eu sou lojista há anos em Teófilo Otoni, sou gerente de uma loja no centro e sempre comprei produtos nesta padaria. Sou cliente antiga, mas desta vez ocorreu este episódio sim”, explicou ela.

“Na última sexta-feira (27), eu estava de folga, mas fui chamada para fazer um serviço para a empresa, nos Correios. Meu filho, @samuel_colen me pediu para comprar algo para ele comer. Isso era de tarde. Passei lá e comprei um total de R$ 44 reais em produtos, dos quais três enroladinhos de frango. Cheguei em casa e dei para meu filho. Na primeira mordida ele olhou para as mãos e viu as larvas mexendo. Fiz o vídeo na hora e mandei para o WhatsApp da padaria. Ainda tinha meus cachorros latindo no fundo. Eles falaram para eu ir lá trocar. Tenho tudo aqui registrado no telefone. Não inventei e tenho como provar. Depois, meu marido me levou lá por volta das 20h. Troquei, eles me devolveram o dinheiro dos enroladinhos e ainda se desculparam. Depois mandei o vídeo em um grupo da família. Eu mesma não o espalhei, e também não sei quem foi. Mas quando li a matéria dizendo que eu menti não aceitei. Basta ver nas câmeras da padaria, especialmente na que fica em cima do caixa. Lá dá para ver a hora que comprei e o momento exato que voltei, mostrei o produto e me devolveram o dinheiro. A crítica é pra ele melhorar, e não ficar encobertando o errado”, desabafou Leila.

A padaria foi interditada pela Vigilância Sanitária para produzir alimentos. Segundo o proprietário, em entrevista ao jornal, a Vigilância pediu apenas que trocassem o piso da área de produção, sem menção do caso do vídeo.

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