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Restaurante Irmã Zoé

COPA DO MUNDO: PERDEMOS OU GANHAMOS?

A vida,como sabemos, há milhares de anos, continua todos os dias, apesar de vários de seus ingredientes irem se esgotando constantemente o que causa uma alteração contínua, em todos os setores, e nos faz melhorar, em muitos casos e, em outros, nos leva a abandonar a proposta inicial que era a de edificar um determinado projeto.

A Copa do Mundo, fenômeno esportivo, que congrega um grande número de equipes do mundo e que se realiza de quatro em quatro anos, neste 2018, teve mais um evento monumental  que está chegando ao seu final com muitos de seus participantes cedendo as suas participações àquelas equipes que demonstraram mais capacidade de aproveitamento de suas oportunidades, ao longo do certame.

O Brasil, tradicionalmente, participa dessa festa desde que ela se estabeleceu no cenário esportivo internacional. Desta feita, chegamos à competição como um dos potenciais candidatos a receber o prêmio final.

Mas os ventos, do acontecimento, não nos foram tão favoráveis, como pareciam nos fazer crer. O grau de preparação dos nossos adversários demonstrou que fama, prestígio e consideração não são ingredientes suficientes para subirmos ao ponto mais alto do podium final.

A nossa participação no campeonato, não pode contar com o brilho das nossas estrelas que pareciam iluminar intensamente as suas próprias vaidades.  Pareciam ter chegado ao mundial cansados de carregar tantos milhares de dólares e euros em suas malas de responsabilidades, para com as suas equipes do momento.

Ganhar uma competição é muito bom! Porém, perdê-la significa, no caso dos jogadores da nossa seleção, que devem encarar uma realidade para a qual não estavam preparados para fazê-lo. Perder significa rever posições assumidas como excelência. A nossa seleção nunca escondeu a pretensa superioridade que demonstrava sentir pelos seus adversários. Nunca escondeu que os nossos milionários jogadores, que nem jogam em casa, não estão preparados para disputas que não irão vencer, uma vez que pertencem a equipes que nada têm de desportivas, mas de um profissionalismo sintético uma vez que as suas equipes não formam um time, mas uma constelação de universos diferentes.

Tudo agora é recomeço! Precisamos rever atitudes, posturas e, consequentemente, ações. Temos mais quatro anos para essas aprendizagens de tal sorte a participarmos do próximo certame com a humildade necessária.

 

Carlos Maia é professor

artigosbsb@gmail.com – 09072018

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