“Em Caravelas, na Bahia, assinando o termo que marca o compromisso de reativação da estrada de ferro Bahia-Minas. Podem contar com Teófilo Otoni para a construção desse importante projeto”, foi com estas palavras na descrição de sua postagem, em suas redes sociais, que o presidente da Frente Mineira de Municípios (FPM), Daniel Sucupira (PT), falou deste importante é esperando momento de décadas pelo Nordeste de Minas Gerais e extremo Sul da Bahia, o retorno da estrada de ferro que cortava a região.
@danielsucupira assinou o termo junto a outros chefes de executivos das cidades envolvidas, e como presidente da FPM.
Retorno da rodovia
O trajeto fará a ligação entre Caravelas, no Sul da Bahia, e Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. Dos 500 km, 400 km estão situados em território mineiro. A estrada de ferro vai passar pelas mesmas cidades que a antiga ferrovia, criada em 1881. As adaptações serão feitas conforme os atuais traçados e planos diretores municipais, explica o diretor da empresa, Divino Passos. Segundo ele, os investimentos serão da ordem de R$ 12 bilhões e as obras terão início assim que concluídos os processos de licenciamento ambiental.
Lançamento
No dia 29 de abril, o Projeto Logístico Caravelas foi lançado no município de Caravelas, litoral-sul da Bahia, marcando mais um passo para o retorno da Ferrovia Bahia-Minas. A assinatura do contrato de adesão e lançamento do marco inicial do projeto será realizado no dia seguinte, às 10h, na praça principal de Ponta de Areia, pela empresa Multimodal Caravelas (MTC) – sediada em Belo Horizonte.
A empresa já está recebendo propostas para a licitação que contempla o projeto do trajeto, que fará a ligação entre Caravelas e a mineira Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. Segundo Fernando Cabral, consultor da MTC, a previsão é que no máximo em dois meses já seja selecionada a empresa para a próxima etapa, que é a fase do licenciamento ambiental.
O investimento é de R$ 8 bilhões e deve contar com o suporte de investidores europeus e asiáticos. O transporte envolverá lítio e eucalipto, majoritariamente, e estuda-se passageiros também. (Fonte Diário do Comércio)