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Denúncia do Ministério Público do Espírito Santo aponta que Fúvio gastou mais de R$ 16 mil em drogas antes da morte de Juliana

NOVAS REVELAÇÕES

As investigações sobre o falecimento de Juliana Pimenta Ruas El-Aouar, de 39 anos, revelaram detalhes chocantes. Fuvio Luziano Serafim, de 44 anos e marido da vítima, é acusado de ter gasto mais de R$ 16 mil em entorpecentes antes do episódio que resultou na morte da médica, ocorrida no dia 2 de setembro deste ano, em um hotel localizado em Colatina.

O Ministério Público do Espírito Santo fundamenta sua denúncia contra Fuvio, alegando que ele asfixiou Juliana, configurando o crime como feminicídio qualificado pela asfixia. A denúncia ainda abrange acusações de fraude processual majorada e consumo compartilhado de drogas.

O laudo cadavérico, peça essencial nas investigações, esclarece que Juliana faleceu devido a asfixia mecânica, ocasionada pela inalação do conteúdo estomacal para as vias respiratórias. Além disso, o documento revela um quadro de edema cerebral com hemorragia, indicando possibilidade de intoxicação por morfina. A substância foi detectada em concentrações 5 vezes superiores à dosagens terapêuticas usuais.

LOGÍSTICA DE COMPRA DE ENTORPECENTES

Segundo dados obtidos em uma nota fiscal durante a investigação, a última compra de entorpecentes feita por Fuvio totalizou R$ 16.801,00 e ocorreu em 22 de agosto de 2023. A denúncia do MP capixaba aponta que o ex-prefeito realizava os pedidos por meio do WhatsApp, adquirindo drogas de um laboratório que as enviava por uma transportadora de produtos químicos.

A peculiaridade é que as entregas ocorriam em um endereço registrado como Clínica Akromed, identificada como o nome fantasia da clínica do casal. Embora não conste o endereço da clínica na denúncia, pesquisas na internet revelam registros de atividade anterior em Teó.

A investigação revela que a clínica atuava no Condomínio Vila Vilela até 2021, mas mesmo após mudança de local, as caixas com medicações continuaram sendo entregues lá. Em agosto de 2023, 11 dias antes da morte de Juliana, as últimas remessas chegaram ao local, o que levou Fuvio a realizar frequentes ligações à portaria do condomínio para rastrear a entrega, permanecendo aguardando junto a um motorista em frente à portaria. (Fonte: ES Falei)

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