O @jornaldiarioteo teve acesso a um Boletim de Ocorrência feito por uma depiladora de Teófilo Otoni contra um policial penal. O caso aconteceu no final da última semana em um espaço de depilação a laser da área central da cidade.
Com a denúncia foi instaurado um procedimento de inquérito policial, na Delegacia, sobre suposta importunação sexual envolvendo o policial penal no espaço de depilação contra a depiladora.
Segundo o boletim, era a sétima sessão de depilação feita pelo acusado. A profissional disse que o homem ficou excitado durante o procedimento. Ela diz que o mesmo passou a olhar para o órgão genital dele e os olhos dela, fato este que deve ser evitado durante esse tipo de atendimento. Para tanto há um óculos que o cliente deve usar, mas a mulher diz que ele negou a colocar o óculos.
Ao final da sessão a depiladora disse que o homem, com o órgão ereto, acabou ej4cul4nd0 nas mãos dela e na toalha. Ela teria usado a toalha para mostrar à polícia o sem3n do cliente.
No BO consta que o homem pediu desculpas pelo acontecido e foi embora. Depois, porém, a mulher foi à polícia e fez um BO. De posse das informações, policiais da cidade foram até a casa do acusado para prendê-lo, neste final de semana. Ele chamou um advogado e todos foram para a Delegacia. Policiais penais acompanharam toda a ação.
Na Delegacia, o delegado de plantão não ratificou a prisão do policial penal. Segundo apurado pelo Diário o delegado achou o depoimento da mulher contraditório em alguns pontos para uma detenção desta gravidade (importunação sexual), porém o caso foi para a Delegacia da Mulher de Teófilo Otoni e as investigações estão em andamento. Uma rádio da cidade chegou a noticiar o fato neste final de semana, também sem citar nomes.
De acordo repassado ao jornal, o policial penal pode ser preso, caso as alegações da depiladora sejam comprovadas nas investigações. Como agora o caso vai para a esfera do judiciário, uma determinação judicial deve sair a qualquer momento.
Mais informações assim que novos andamentos do caso aconteceram na esfera judicial.
