O prefeito de Ipatinga, Gustavo Morais Nunes (sem partido), havia se tornado (sem partido) alvo de um pedido de impeachment devido às investigações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que ajuizou uma Ação Civil Pública nesta semana contra o gestor, além de mirar dois ex-secretários e três empresários.
Conforme o pedido, protocolado no dia 27 do referido mês pelo vereador Fernando Soares Ratzke (Cidadania), pré-candidato à prefeitura da cidade, o atual chefe do Executivo municipal teria cometido crime de responsabilidade.
Os gestores e os empresários são suspeitos de enriquecimento ilícito e fraude em processo licitatório que resultou na locação de um imóvel que abriga hoje a sede provisória da prefeitura municipal. De acordo com a Promotoria de Justiça, o contrato firmado entre a administração pública e os locadores seria de 15 meses e o valor supera os R$ 3,6 milhões.
Em nota a Prefeitura negou em resposta ao Jornal O Tempo que foi citada em ação.
Novos imbróglios
Recentemente (10 de outubro), o MP de Ipatinga protocolou nova ação contra Gustavo de Morais, acusando-o de favorecer a contratação do Jornal Diário do Aço (conforme imagem desta publicação) arraste para o lado, no inquérito civil do MPMG de número MPMG-0313.17.000565-3.
Com estas novas denúncias a Câmara Municipal vai abrir a votação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) de cassação do mandato do prefeito na próxima sexta-feira (20), a partir das 14h,
Quem acompanha a política regional sabe como em Ipatinga é duro um chefe de Executivo na sua relação com o MP, judiciário e Poder Legislativo, muitas vezes ocasionando a queda do prefeito por atos de improbidade administrativa, terminar seu mandato.
O @jornaldiarioteo está acompanhando os fatos e está aberto para todos os citados nas peças investigativas do Ministério Público de Minas Gerais, ao qual tivemos acesso, se pronunciarem.