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Diário volta a conversar com teófilo-otonenses que estavam em dúvida se tomariam ou não a vacina contra a COVID

Dos 04 entrevistados dois deles, ambos com 34 anos, não se vacinaram; Os outros 02 aceitaram se imunizar, porém sob certas condições

TEÓFILO OTONI – No dia 29 de julho deste ano o Diário divulgou uma reportagem sobre a vacinação na cidade.

Nesta época o município vivia um grave momento da pandemia, com muitas mortes e registro de novos casos diários, em meio a vacinação já atingindo parcelas significativas da população.

Porém há quem recusasse a imunização. As alegações variavam de teorias conspiratórias a medo de reações adversas.

Os relatos foram concedidos sob anonimato.

Na época conversamos com um motoboy (foto à dir.) residente no bairro Bela Vista. Ele apontou receio com as “substâncias” dispostas na vacina.

Desconfiado, ele deu novo depoimento ao Diário e reiterou que ainda não se vacinou.

“Não sei o que estão injetando na gente. Eu sempre pensei que essa onda iria passar, como está passando. Mesmo sem essa vacina isso iria passar, afinal é uma onda, ela vem e passa”, disse.

Casado e com filha pequena em casa, ele afirma que poderá se vacinar.

“Querendo ou não creio que irei vacinar. Por que estamos sendo manipulados. Vai chegar um dia que até para comprar feijão vou ter que estar vacinado”.

Já a entrevistada de 58 anos, que havia tomado a primeira dose e relutava em tomar a segunda, acabou se imunizando.

“Fiquei com mais medo ainda quando Tarcísio Meira morreu. Ele tomou as duas doses da Coronavac e mesmo assim faleceu de COVID. Mas meus filhos me convenceram e tomei para lá”, disse.

A moradora do Viriato, de 34 anos, falou que não irá tomar.

“Como disse antes várias amigas passaram muito mal. Entre ficar tremendo na cama com medo de morrer prefiro não passar por isso”, argumentou.

O quarto entrevistado, 29 anos, tomou a primeira dose e espera a segunda. Morador da área central ele apontou um porém.

“Fui no posto e só tomei porque era a Pfizer. Se fosse a AstraZeneca ou Coronavac eu não tomaria. A Janssen eu aceitava também, as demais não. Minha mãe tomou a da Fiocruz e passou mal por quase uma semana”.

Apesar dos impasses os especialistas recomendam a vacinação com qualquer um dos imunizantes disponíveis no país.

#jornaldiarioteo

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