O @jornaldiarioteo conversou com o diretor da Escola Estadual de Ladainha, nesta quinta-feira (14), sobre a pintura com tema LGBT no muro do educandário, visto que a reportagem não havia conseguido falar com a direção da instituição antes da primeira reportagem sobre o assunto.
O Diário foi procurado por país de alunos que se sentiram incomodados com a gravura.
Pintura
O educador Sérgio Pereira Andrade explicou ao Diário que em 2022, ele e a equipe diretiva da escola, se reuniram com os líderes de classe, para decidir sobre questões escolares, entre elas a pintura do muro.
“A pintura do muro externo estava muito desgastada, antiga. Propusemos uma renovação e aproveitamos a reunião com os líderes de classe para saber a opinião deles. Foi aberta a palavra para temas de pintura, desde que estas não ferissem os direitos individuais ou fizessem apologia a violência, crimes, drogas ou questões ilícitas. Uma turma apresentou o tema da bandeira com o punho fechado. Era uma questão de inclusão à diversidade humana, e foi permitida a pintura. Foi o único tema apresentado. Todos concordamos. Inclusive os próprios alunos se propuseram a pintar. Claro, nós, a escola, entregamos todo o material necessário, como as tintas, pincéis, etc. No início deste ano de 2023 passei de sala em sala propondo a renovação da pintura, dando abertura a novos temas, mas nenhuma classe se propôs a alteração, e assim está o muro pintado, desde 2022”, informou o diretor.
Na continuidade da conversa com o jornal, porém, ele disse que pode haver mudanças.
“Depois de toda a repercussão gerada, a professora de Artes vai reunir os alunos e propor a eles que apresentem temas.
Como disse, tudo é permitido, desde que não atinjam os princípios da democracia, do respeito, ou da diversidade humana. Só não permitiremos assuntos que façam apologia ao crime e à questões ilegais. Em relação à pintura atual não tem nada de errado”, finalizou Sérgio Pereira.