O @jornaldiarioteo conversou na noite desta terça-feira (05) com o médico Dr. Samir, pai da médica Juliana Ruas, assassinada na manhã do último sábado em um hotel da cidade de Colatina/ÉS, conforme apontam as investigações da justiça do Espírito Santo
Uma das linhas de raciocínio para a premeditação do crime seria por dinheiro.
Segundo conversa com Dr. Samir, ele informou que Juliana Ruas tinha um grande carinho pela filha do ex-esposo, Fúvio Serafim.
“Ela estava adotando a criança, de 12 anos de idade. Ela só falava nisso, era muito apegada nela. Basta olhar as redes sociais que dá para ver. Só não conseguimos encontrar ainda em qual cartório foi. No de Registro Civil de Teófilo Otoni olhamos e não encontramos, mas pode ser em Catuji, ou outra cidade. Na situação que estava, de descontrole da minha filha, estava capaz de tudo para ele. Se isso foi feito acreditamos que o crime possa ser realmente premeditado. Assim, Fúvio ficaria com tudo que era de Juliana por meio da filha”.
Bens de Juliana:
• O prédio da UPA de Teó é dividido com o irmão, transferidos por Dr.Samir, do qual ela recebia R$ 10 mil mensais de aluguel ;
• Um apartamento no valor de R$ 800 mil em área nobre de T. Otoni;
• Parte de R$ 14 milhões de uma fazenda vendida pelo avô em Nanuque, do qual era herdeira junto com o irmão da parte da mãe (de um total de 8 herdeiros filhos do avô);
• Totalizando cerca de R$ 8 milhões em bens e dinheiro.
Constatado que Juliana passou a filha do primeiro casamento de Fúvio para o nome dela, a menina de 12 anos passa a ser herdeira de sua fortuna. Atualmente, segundo Dr. Samir, a criança está sob a guarda dos avós paternos, os pais de Fúvio (empresário bem sucedido, diga-se de passagem).
“Estamos olhando nos cartórios do estado. Se tiver transferido, e ele tiiver matado minha filha nessa intenção, vamos recorrer para tirar a herança da filha dele, que está muito bem cuidada na casa dos avós, pessoas de vida estabilizada”, finalizou Dr. Samir.
“Lamento muito essas atitudes, e até que estamos tendo de tomar. Porque as coisas não precisam ser feitas desse jeito. Uma dor muito grande para nós”, finalizou ele.