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Duas irmãs são encontradas amarradas e com marcas de tiros em Ipatinga; Polícia não descarta relação com triplo homicídio na sexta

5 homicídio entre sexta e sábado em Ipatinga

Corpos foram achados no bairro Chácara Madalena no início da manhã deste sábado (6). Polícia faz levantamentos e até o momento, não há informações sobre motivação e autoria.
Por Marina Pereira, Marina Bhering, g1 Vales

IPATINGA – Duas irmãs, 34 e 50 anos, foram executadas com vários tiros em Ipatinga, no Vale do Aço. Os corpos foram encontrados pela polícia em uma rua do bairro Chácara Madalena no início da manhã deste sábado (6).

Segundo as primeiras informações da Polícia Militar, além das marcas de tiros, as vítimas estavam com as mãos e pernas amarradas com corda de varal de nylon e com as bocas amordaçadas com fitas adesivas e sacolas.

Perto do corpo, os policias perceberam que havia marcas de pneu de um carro. Durante os levantamentos, a PM recebeu informações de que a vítima, de 34 anos, teria ido de carro até a casa da irmã que estava passando mal por volta de 23h30 de sexta.

Posteriormente, o veículo que ela usava foi encontrado batido. O marido da vítima contou à polícia que o carro era alugado e disse que presenciou o momento em que a esposa saiu de casa dirigindo, sozinha, em direção à residência da irmã. Como ela não retornou, ele fez diversas ligações, porém sem êxito.

Dentro do carro, foram recolhidos rolos de durex e fita isolante, que podem ter sido usados para amordaçar as vítimas. Havia marcas de sangue no porta-malas do veículo.
Segundo a PM, perto dos corpos das vítimas, foram encontrados 10 estojos de calibre 9 mm e uma mira a laser.

Mais três homicídios
Outras três pessoas foram assassinadas no bairro Canaã em Ipatinga, nessa sexta-feira. Testemunhas contaram à polícia que os homens estavam sentados na mesa de um bar no canteiro Central da Avenida Selim José de Sales, quando os atiradores se aproximaram e efetuaram vários disparos. Uma quarta vítima foi atingida com cinco tiros e sobreviveu.

Em entrevista, o major Anselmo Pedrosa Rosário informou que a polícia não descarta a possibilidade de relação entre os crimes.

“Teve proximidade de horários. Inclusive uma testemunha alega ter visto um carro similar ao que foi localizado, passando pelo local do homicídio”.

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