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Restaurante Irmã Zoé

E viva Teófilo Otoni, codinome diversidade

No próximo dia 07, nossa cidade comemora mais um ano desde sua oficialização enquanto município, em 1853. Lá se vão 165 anos de muitas histórias, chegadas e partidas, sucessos e derrotas. No balanço de perdas e danos, já tivemos muito o que chorar. Mas é hora de fazer valer o grito popular.

É verdade que a nossa memória oficial remonta a meados de 1853 quando aqui aportou o visionários Teófilo Benedito Otoni, Senador do já calejado segundo império (D. Pedro II). Muitos são os livros que contam sua vida e sua obra, tais como a biografia escrita pelo filho ilustre da terra, Deputado Nilmário Miranda.

Penso que o presente aniversário da cidade deve ser um momento para rememorarmos a bela pluralidade observada na formação do nosso povo: os indígenas que aqui viviam (vítimas de muitas opressões históricas), os negros escravizados e os europeus que aqui se estabeleceram.

O município fundado por Teófilo Benedito reunia – como reúne até hoje – os três principais povos que formaram a nação brasileira.

E esta reflexão é interessante exatamente em razão de estarmos no meio de um processo eleitoral que elegerá os representantes do povo, elaboradores das leis e gestores do país e dos estados.

É hora de celebrar a festa da democracia, restaurarmos a confiança no nosso povo e fazermos valer a lição de Teófilo Benedito Otoni, incansável defensor da República e dos valores democráticos, parafraseando Ivan Lins: desesperar jamais!

 

João Gabriel é advogado, mestre em Direito e procurador jurídico do CISNORJE/SAMU

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