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Em reunião sobre volta as aulas municípios não garantem retorno do ensino presencial em 2021

Em reunião sobre volta as aulas municípios não garantem retorno do ensino presencial em 2021

TEÓFILO OTONI – Foi realizada na manhã do dia 18 de agosto (última quarta), a LXXII Assembleia Extraordinária da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Mucuri (Amuc), no auditório da instituição, localizada às margens da Avenida Alfredo Sá, bairro São Diogo.
Ao todo são 27 municípios associados, dos Vales do Mucuri, Jequitinhonha e São Mateus.
A pauta do encontro entre os prefeitos presentes eram a volta às aulas em 2021 em meio à pandemai de Covid-19 e a atuação da Copasa e da Copanor na região. Técnicos da Superintendência Regional de Ensino (SRE) e da estatal mineira compareceram no encontro.

Volta às aulas

As opiniões se dividiram e um debate foi formado em torno da pauta. A reunião foi a segunda neste ano entre os mais de 20 prefeitos da região para discutir o assunto.
Na apresentação dos trabalhos, iniciado por volta das 09h, o superintendente regional de ensino, professor Rafhael Neves de Matos falou sobre a volta das aulas presenciais, facultativas, conforme decreto do governo Zema, para cidades que apresentassem dados favoráveis mesmo na onda vermelha.

Em um dos momentos de sua apresentação, Raphael mostrou imagens da volta das aulas em escolas estaduais de Carlos Chagas, destacando os protocolos contra a covid-19 empregados.
Por sua vez, prefeitos de cidades como Águas Formosas e Fronteira dos Vales destacaram, respectivamente, o receio de novos surtos em meio à vacinação (com duas doses) inferior a 30% da população geral e na maioria dos casos nem mesmo dos professores e demais funcionários da educação; Outro ponto do debate foi a falta de estrutura para manter simultaneamente os ensinos remoto, híbrido e presencial nos municípios da região, que contam com grande território e extensa zona rural, demandando tecnologias inatingíveis em cidades com baixos IDH como os da região Nordeste de Minas Gerais.

As questões do transporte escolar e as dificuldades de combater as aglomerações nos veículos, e mesmo a volta destes com os repasses devidos do Estado e da União em meio à pandemia e suas dificuldades foram discutidos, com cada município garantindo ou não esta segurança.

Situação geral

Médico infectoogista com longa experiência médica e acadêmica na área viral, o presidente da Amuc e prefeito reeleito de Caraí, município dos menores IDH’s do estado, disse que é sim possível retornar as aulas presenciais, seguindo os protocolos (álcool em gel, aferição de temperatura, máscara, higiene e distanciamento). Atualmente Caraí já vacinou jovens a partir dos 18 anos contra a Covid-19 e avança na aplicação da segunda dose. Ele salientou que diversas atividades já voltaram e o cenário atual é de queda da infecção, e que as aulas presenciais poderiam voltar, com segurança como as demais atividades que voltaram, nesse contexto.

O prefeito de Carlos Chagas, Nanayoski destacou os esforços do município para a volta as aulas, datadas de 03 de agosto. Ele falou ainda que os dados da covid-19 vem caindo na cidade. Imagens da volta as aulas em Carlos Chagas e a emoação dos educadores , alunos e funcinários pelo retorno, chegaram a ser utilizada na apresentação do superintendente de ensino.
Já Teófilo Otoni tem sua volta marcada, se os índices da infestação do novo coronavírus persistirem a cair, para o dia 20 de setembro
Por sua vez, os prefeitos, de Itaipé e Ladainha ponderaram sobre a impossibilidade, diante do discutido, da volta às aulas presenciais completas em 2021, ficando o retorno para 2022.
Foi lembrado que cada município é independente para tomar suas decisões, e que pode também modular entre o remoto e o presencial.

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