Um verdadeiro paradoxo permeia as reclamações da população que chegam ao jornal Diário: por um lado são dezenas de reclamações de falta de água por dias, às vezes semanas, em diversos bairros, de ponta a ponta em T. Otoni. De outro lado, outras dezenas de reclamações mostram água límpida vazando também por dias a fio.
O texto é redundante, como as reclamações.
Na segunda parte do vídeo, uma moradora informa que desde a última sexta-feira (24), água limpa da @aquitemcopasa escorre pela rua Adhemar Rodrigues de Moura, bairro Concórdia, indiscriminadamente.
“Chega dá dó ver o tanto de água que está sendo desperdiçada”, disse a moradora, que pediu sigilo do nome.
Já na outra ponta da cidade, no Castro Pires, mais precisamente na rua Geraldo Maria Marques são mais de 5 dias de água limpa escorrendo pelas ruas.
A habitante fez um longo vídeo caminhando pelo trecho por onde a água, tão rara em vários bairros, vai sendo desperdiçada.
O que ocorre?
Em conversa em off com engenheiros da Copasa, o @jornaldiarioteo teve a informação que a estatal está sem empresa terceirizada para a prestação de serviços de obras de reparos.
Por isso buracos abertos pela companhia para consertar algum vazamento ficam semanas abertos em vias públicas movimentadas, seja no Centro ou nos bairros. Problemas perduram por dias, e “por aí vai”.
No direct, sempre que o Diário posta reclamações da Copasa algum funcionário se presta a ajudar, pergunta o endereço, e às vezes é resolvido. Mas não há uma central de atendimento fixo à imprensa atualmente em T. Otoni para respostas rápidas sobre questões pontuais da população, como o buraco em frente a E.E. Tristão da Cunha, faltas de água em diversos bairros a dias e na zona rural, bem como os vazamentos.
O jornal recebe e-mails sempre avisando onde a água vai faltar e porque isso acontecerá (obras de reparo, ampliação, etc). Mas não há uma linha de resposta para ligarmos e responder de prontidão sobre o por que isto ou aquilo está acontecendo (falta de água, vazamentos, buracos abertos, etc).
Pelo visto, tanto em Teó quanto em outras cidades da região com os mesmos problemas, o imbróglio vem de cima, de BH.