DIÁRIO obteve imagens exclusivas e conversou, em primeira mão, com investigadores do Sul de Minas sobre o caso. Autor é ex-aluno e diz que ataque foi aleatório
DA REDAÇÃO -Um adolescente morreu esfaqueado na tarde desta terça-feira (10) após um ataque a uma escola particular em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais.
O ataque aconteceu no final do turno da tarde. Outros três alunos ficaram feridos, dois deles em estado grave.
Segundo informações da polícia o caso ocorreu por volta de 17h, na saída da Escola Profissional Dom Bosco. O autor do ataque, um ex-aluno da instituição, de 14 anos, foi detido pela polícia.
De acordo a polícia o autor do ataque esfaqueou os quatro jovens próximo ao portão do colégio. Um deles não resistiu aos ferimentos e os outros três foram socorridos para a Santa Casa de Poços de Caldas. Segundo a corporação, as vítimas têm entre 13, 15 e 17 anos de idade.
Comoção popular
Nas ruas e redes sociais a população da cidade, a maior do Sul de Minas, mostra sua comoção e indignação.
O caso chocou a comunidade escolar. No perfil da escola nas redes sociais, pais de alunos cobram providências e maior segurança para os seus filhos. “Meu filho estuda ai, somos mães e queremos prestação de conta de segurança da diretoria. Não vamos aceitar o acontecido”, escreveu uma internauta. Outra mãe diz faltar coragem para enviar os pequenos para o colégio. “Quem vai ter coragem de mandar os filhos para escola depois disso”, questiona.
Escola suspende aulas
A direção da Escola Dom Bosco anunciou a suspensão das aulas a partir desta quarta-feira (11 de outubro).
“Retornaremos no dia 16/10 (próxima segunda-feira). Agradecemos a compreensão”, diz a publicação realizada nas redes sociais da instituição. A Prefeitura de Poços de Caldas também se solidarizou com a comunidade escolar.
Motivação
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, o adolescente de 14 anos era ex-aluno da escola. O jovem disse que realizou o ataque de maneira aleatória. Ele foi detido pela polícia e encaminhado para a delegacia. A reportagem questionou a Polícia Civil (PCMG) sobre o caso e aguarda retorno.
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