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“Focado; tirei a chuteira”, diz Bruno Barros sobre comando técnico do América

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Jogador, que assumiu o time na segunda rodada do Módulo II, coloca experiência do vestiário em campo e tem conseguido surpreender adversários; equipe é a 3ª colocada do estadual

TEÓFILO OTONI – Um terceiro lugar, com 13 pontos conquistados, o América de Teófilo Otoni vive bom momento no Mineiro Módulo II. A equipe vem de três vitórias seguidas no estadual e parte do seu atual sucesso em campo vem dos bastidores, ou melhor, do banco. O técnico Bruno Barros, em sua primeira competição como treinador tem conseguido fazer o time atuar com regularidade e adaptar suas ações de jogo a cada duelo.

O vestiário e a leitura de jogo, por ter jogado, ajuda muito. Minha conversa com os jogadores são muito claras, e eles me entendem bem. Eles estão adaptando bem; no momento certo sabem o que fazer em campo. Tento passar para eles o que é o Módulo II e sempre olho bastante os adversários. Contratamos um analista de desempenho, para analisar melhor cada situação em campo, o que facilita nos jogos. Chamo individualmente cada atleta e converso pessoalmente sobre o que queremos.

O atual treinador, de 35 anos, começou a temporada como um dos nomes fortes do elenco para ajudar o Mecão na busca do acesso. Ele vinha treinando com a equipe até receber uma pancada no treino e romper os ligamentos do joelho esquerdo. Foi convidado para ser auxiliar e, com a saída de Júnior Gomes, ganhou a oportunidade de comandar o time em campo. Ele foi efetivado logo após a vitória diante do Mamoré, no dia 10 de março.

“Me apresentei para esta sexta temporada como jogador do América. No treino tive uma pancada no joelho, que acabou rompendo o ligamento cruzado. Fiquei muito feliz com o convite para ser auxiliar. Com a saída do treinador fiz minha estreia no comando técnico. Foi uma coisa que caiu pra mim, foi uma oportunidade. Afastei empresários, trouxe jogadores da minha confiança e comecei a fazer meu time, do meu jeito”, disse.

Barros comenta que em 2016 fez curso de técnico de futebol na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Como ainda estava em atividade, conseguiu licença provisionada. Hoje, animado com o desempenho dos primeiros jogos como treinador, vê a nova carreira se abrir. A volta aos gramados, após se recuperar da lesão, pode não acontecer.

“Estou animado. Hoje estou focado em ser treinador; tirei a chuteira. Tá dando certo. Tive dificuldades nos primeiros dias, mas me vejo como treinador. Quando terminar o campeonato vou me preparar ainda mais, fazer cursos da CBF. Tem que ter coragem, eu sei. Aqui no América tenho muita ajuda, como do auxiliar Fabrício, que é fisioterapeuta, que é da cidade, e ajuda muito”.

Com os pés no chão, e trabalho intenso, ele destaca que tenta trazer para a nova função um pouco do que viveu pelos times que passou, e tem nos antigos treinadores referências de trabalho.

“Me inspiro muito no Léo Condé [Botafogo-SP], um técnico novo, e no Ramon Menezes [Tombense]. Dos treinadores que tive, busco sempre pegar referências boas, dos treinos, da forma de jogar e observar o jogo”.

 

Rodada

 

O próximo duelo do Mecão será diante do Nacional de Muriaé, no sábado, 24. O duelo acontece no Estádio Nassri Mattar, às 16h; o NAC é o sexto colocado do Módulo II.

 

(Fonte e fotos: G1 dos Vales)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_gallery type=”image_grid” images=”23853,23854,23855,23856″ img_size=”full”][/vc_column][/vc_row]

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