EÓFILO OTONI – Funcionários do Hospital Santa Rosália voltaram a cobrar direitos trabalhistas da direção da unidade médica. Desta vez a reivindicação diz respeito ao 13º salário, que ainda não foi pago. De acordo com Gilberto Nascimento Reis, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Teófilo Otoni (SISTESSTOR), os profissionais do HSR e UPA reivindicam uma solução ao passivo trabalhista na referida unidade.
O presidente informou que a situação é insustentável, pois, além da remuneração mensal, que não está sendo paga regularmente, há, ainda, pendências em relação ao 13º salário.
“Os funcionários estão mostrando indignação com a diretoria do hospital já que ela não vem cumprindo a legislação trabalhista, não vem respeitando o Ministério do Trabalho, o Sindicato da Saúde. Pretendemos tomar uma atitude mais enérgica no poder judiciário para que esse pagamento do 13º salário e os pagamentos mensais seja corrigido até o quinto dia útil, como reza a Lei trabalhista. Já entramos em contato com a nossa Federação da Saúde e o nosso presidente Rogério Fernandes. Temos toda a documentação em mãos, vamos ao tribunal do trabalho para tentar conseguir o retorno mais breve possível, já que os funcionários do Hospital Santa Rosália e da UPA já não agüentam mais essa falta de respeito”, afirmou.
A greve dos trabalhadores foi suspensa, como garantiu o sindicalista, no entanto, o imbróglio seguirá na Justiça.
“A greve vai ficar suspensa até o final dessa ação judicial que estamos impetrando contra o Santa Rosália. Participamos de uma audiência e o hospital fez uma proposta de pagar o 13º salário do ano de 2015 em oito vezes, o que é inviável”, finalizou Gilberto Nascimento.
