Decisão deve sair até o dia 23 de dezembro. A transferência para outro prédio, ou a construção de uma nova escola que abrigue a comunidade do EMIMA não está descartada, conforme discutido neste mês de novembro, em Belo Horizonte, entre o executivo municipal e o Estado
TEÓFILO OTONI – O prefeito Getúlio Neiva participou de uma agenda política na capital mineira, que entre outros assuntos tratou da situação da Escola Municipal Irmã Maria Amália. Até o momento, Neiva garante que não ‘bateu o martelo’, ou seja, a negociação continua. O objetivo é criar uma solução que contemple os alunos, e também a Prefeitura, afinal, o município não pode arcar com os devaneios da administração passada.
“Nós só vamos dar notícia sobre a Escola Irmã Maria Amália no dia 23 de dezembro, porque até lá haverá negociação. Nós nos comprometemos com pais, alunos e professores. É um absurdo ficarmos nesta situação com uma dívida de R$ 16 milhões assumida no passado, de um não pagamento no governo anterior de custos processuais, advocatícios de R$ 1.200, e ainda um aluguel do prédio da Escola Irmã Maria Amália em torno de R$ 70 mil por mês que é inviável para a Prefeitura”, informou.
De acordo com o prefeito Getúlio Neiva é preciso ter os pés no chão e avaliar a melhor opção. As negociações com os proprietários do imóvel (a Casa de Santo Antônio, ligada à Igreja Católica) e com o governo do Estado continuam, inclusive, com a possibilidade de transferência de um terreno, para a construção de uma escola maior e moderna.
No entanto, o chefe do Executivo é categórico e afirma que a luta é para ficar no prédio atual.
“Isso tudo está sendo discutido, inclusive, com o Estado, que poderá nos oferecer a transferência de algum prédio público para o município. Por isso não podemos falar que houve uma decisão. Não há nada definido. Podemos sim assegurar para a população que haverá uma boa solução para a Escola Irmã Maria Amália. O problema é a negociação que é dura, e tem que ser dura para que o município não seja prejudicado. A luta é para ficar no prédio atual. Podemos criar uma solução até lá nesse sentido”, concluiu o prefeito.
“A luta é para ficar no prédio atual”, afirmou Neiva, sem, contudo, garantir que tal desejo é comungado pelos proprietários do imóvel, visto que eles entraram com a ação de desocupação
Apesar de ser o desejo da comunidade escolar e da administração municipal, ainda é incerta a permanência dos alunos no prédio atual do Emima
