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Restaurante Irmã Zoé

Gilmar Mendes, ele outra vez

Sempre ele. Gilmar Mendes de novo.

 

Foi só a choradeira se abater sobre o PSDB nacional tremendo de medo da língua afiada de Paulo Preto que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou a soltura de Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa. Paulo Vieira de Souza foi diretor da estatal que administra as rodovias em São Paulo entre 2005 e 2010. Ele estava preso por suspeitas de desvios nas obras do Rodoanel Sul, Jacu Pêssego e Nova Marginal Tietê. Paulo Preto, como é conhecido no meio político paulista, é suspeito de participar de desvio de recursos públicos em obras entre os anos de 2009 e 2011 – do governo paulista.

Gilmar Mendes deferiu a medida liminar para suspender a eficácia do decreto de prisão preventiva de Paulo Vieira de Souza, o qual será posto em liberdade, se por outro motivo não estiver preso.  Assim disse Gilmar Mendes. Paulo Preto está envolvido até o pescoço em desvios de dinheiro publico nos governos do PSDB paulista.

Denunciado pelos crimes de formação de quadrilha, inserção de dados falsos em sistema público e peculato, que é a apropriação de recursos públicos, Paulo Vieira de Souza é acusado de comandar o desvio de dinheiro como o destinado ao reassentamento de desalojados por obras do trecho Sul do Rodoanel, o prolongamento da Avenida Jacu Pêssego e a Nova Marginal Tietê. A promotoria da Suíça informou que Paulo Preto  mantinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas fora do Brasil, em quatro contas bancárias, desde 2007, por uma offshore sediada no Panamá, cujo beneficiário é ele próprio.

Gilmar Mendes livrou da prisão preventiva segundo ele, porque a denúncia de ameaça era antiga, embora a pessoa estivesse indo a juízo somente agora relatar os fatos.

A imprensa brasileira quase em sua totalidade informa que o PSDB está morrendo de medo do que Paulo Preto tem para falar e que o próprio já estaria disposto a “dar com a língua nos dentes”. E Gilmar Mendes como um bom colaborador resolveu o problema de todo mundo. Isso é Brasil!

 

 

João Domingos é advogado pós-graduado em Direito Ambiental, Docência do Ensino Superior, vereador em Ladainha, escritor e diretor executivo de futebol do Santo Antônio de Teófilo Otoni

 

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Uma resposta

  1. O que dizer de um “ministro” que trabalha em prol da bandidagem?
    O país não pode aceitar esses desequilibradores da Constituição Federal,agirem de forma pessoal e não obrigatoriamente profissional que é manter-se isento.
    Que o povo reveja seus conceitos:políticos, intelectuais,nacionalistas.
    São prerrogativas para fazermos do nosso país uma verdadeira pátria,sem comunismo marxista e/ou gremscista.
    Que Deus nos proteja.