Segundo integrantes do movimento menos de 30 dos 156 médicos do município aderiram à paralisação, que reivindica melhores condições de trabalho e pagamento em dia dos salários. Já a Secretaria de Saúde informou que apenas 6 profissionais estão efetivamente faltando ao trabalho, e que o município tem honrado com seus compromissos junto à categoria
TEÓFILO OTONI – A equiparação salarial dos médicos do Programa Saúde da Família (PSF) com o dos profissionais da rede municipal de saúde foi o principal assunto tratado na reunião entre a categoria e, que culminou com a deflagração da greve por parte de alguns médicos na última segunda-feira (4). Segundo o movimento grevista tal discrepância é um desestímulo para os profissionais. De acordo com os médicos paralisados, a prefeitura não dialoga com os profissionais e as unidades não oferecem condições de trabalho. Ainda segundo um dos membros do movimento, Edilânio Souza, quase 30 profissionais aderiram ao movimento, número não confirmado pela Prefeitura.
Por sua vez, o secretário municipal de Saúde, Fernando Barbosa entende, que o movimento acontece em momento difícil para Teófilo Otoni e todo o Estado, haja vista, que o Estado não tem repassado recursos para o município desde janeiro deste ano, enquanto que o governo federal pouco tem assistido. Por outro lado, o secretário garante que a Prefeitura tem honrado com os seus compromissos e pagamentos.
“Hoje o município conta com 156 médicos na folha de pagamento e apenas seis até então estão efetivamente faltando. Os médicos estão sensíveis a situação atual. Este não é o momento mais oportuno. Sabemos que aqui na região alguns hospitais foram fechados por falta de pagamento. Já em Teófilo Otoni temos mantido o pagamento em dia. O momento não é o mais propício para deflagrar qualquer tipo de manifestação, tendo em vista que tem sido um momento de contenção de recursos por parte do governo do Estado, que desde janeiro não faz os repasses necessários ao município e da mesma forma o governo federal”, afirmou.