“Achei o cúmulo essa bandeira LGBT na porta da Escola Estadual de Ladainha. Sera qual o motivo?”.
Com a indagação acima alguns pais e familiares de alunos procuraram o @jornaldiarioteo na última sexta-feira (08) para abordar uma pintura de um punho cerrado em meio a pintura de uma bandeira nas cores utilizadas pelos grupos que pedem inclusão à causa LGBT no Brasil e no mundo.
Para saber sobre o assunto, a reportagem do Diário procurou nessa segunda-feira (12) pela manhã, por telefone, a diretora do educandário. Ela conversou com o repórter, disse para ligarmos depois, mas não autorizou a divulgação de nenhum trecho do diálogo feito com ela.
Os pais dos alunos voltaram a procurar o Diário, na terça, e hoje (14) pela manhã retornamos, mas a diretora disse que não poderia atender, pois estava em uma reunião on-line.
Para dar sequência na pauta deixamos nosso telefone/WhatsApp de contato na secretaria escolar, e o espaço aberto. Nesse tempo conversamos com alunos da instituição, conhecida na cidade como Ginásio.
Eles pediram para não ser identificados, e disseram que a pintura foi feita em respeito a inclusão da diversidade, com a permissão da direção escolar.
“A mão de um homem está fechada em punho com a bandeira do arco-íris LGBT seguindo o conceito de tolerância. Vejo que é um papel das escolas, e está previsto, inclusive, em lei, discutir em sala de aula a diversidade e a inclusão, e não o discurso da intolerância. Foi nossa, dos alunos, a iniciativa da pintura, e fomos nós que pintamos. Felizmente a direção teve a mente aberta e deixou”, disse uma aluna.
Por sua vez, contrário à medida, uma das pessoas que procuraram o jornal, que tem familiares na escola, disse:
“Achei curioso e resolvi mandar para o jornal. Talvez a escola tenha uma satisfação a dar aos pais dos alunos, já que nem todos compactuam com isso”, disse um dos moradores de Ladainha insatisfeitos com a situação.
O espaço do Diário está aberto para o educandário, caso queira responder o assunto.