TEÓFILO OTONI – O mês de outubro em que se comemorou o “Mês do Idoso”, contou com várias ações promovidas pela Associação Amigos da Terceira Idade (AATI), juntamente com o grupo Hidro-Idade. Ao longo do mês foram realizados trabalhos e para sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a importância dos idosos. Durante a programação destaque para eventos como o “Baile Brega”, abertura do Clube das Vovós, momentos de lazer e recreação, enfim, um mês bastante movimentado. A coordenadora do projeto, Cida Johnson, fez uma reflexão sobre as atividades.
“Estamos confiantes, pois sabemos que podemos sim mudar as cabeças das pessoas que ainda pensam que idoso não tem mais serventia. A luta é diária, mas vale a pena, pois esse público precisa de muito carinho, atenção, compreensão e acima de tudo respeito. Em cada lugar que passamos durante esse mês percebemos que em vários casos, o que dificulta muitas vezes a vida do idoso é a família, que o abandona, esquece, violam os seus direitos. É de salientar que os anos de vida de um idoso conferem-lhe um estatuto de ‘sábio’, pois estes têm um legado de conhecimentos e experiências que não devem ser desperdiçadas, podendo ser 
aproveitado pelas gerações futuras. A experiência de um idoso não cabe num livro ou enciclopédia, por isso devemos olhá-lo como um ‘documento vivo’ a preservar, como uma ‘bússola’ que nos orienta na nossa vida, como um guia que nos indica o caminho certo a seguir pela nossa vida fora.Se for certo que os idosos são um exemplo para nós, eles poderão ser também uma referência de vida para a geração mais nova”, afirmou.
A coordenadora também informou que os eventos do Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre Envelhecimento da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (NEPE) veio a contribuir para fomentar o debate sobre o envelhecimento, sobretudo, na região, bem como, desenvolver ações na perspectiva de garantir e ampliar os direitos dos idosos.
“Já são seis anos na luta pela efetivação e ampliação dos direitos dos idosos. Participamos de uma atividade na LBV, onde os idosos assistidos nos sensibilizaram, levando a crer que ainda podemos fazer muita coisa por eles. Podemos sim levar o amor, carinho e acima de tudo a oração. Enfim, somos todos humanos, devemos doar um pouco de si”, concluiu Cida Johnson.
