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Homens soltaram pistolões pela morte do traficante em confronto com a PM em plena operação policial

O @jornaldiarioteo , veículo de comunicação de massa com amplo alcance popular e bom trânsito entre as camadas sociais que compõe T. Otoni e o Nordeste Mineiro, justamente devido seu caráter plural, ao dar voz aos diversos nichos da sociedade, ouviu de vários líderes comunitários que a página cometeu um equívoco ao noticiar sobre a queima de fogos de artifícios, conforme matéria de hoje (03) no feed.

“O cara que morreu no postinho pela polícia era muito querido. O pessoal combinou de soltar pistolões em todos os bairros da cidade devido sua morte, entre as 17h às 18h”, disse um líder comunitário que preferiu não se identificar.

E o Diário realmente recebeu mensagens de diversas pessoas falando que estavam soltando pistolões em seus bairros, sendo que as operações da PM nem sequer estava próximo a eles.

“Aqui na Taquara estão soltando um monte de pistolão. Tá uma barulheira. Teófilo Otoni tá feio”, disse uma internauta quando as viaturas começavam a entrar no São Cristóvão.

“Eu moro no Alto do DER e os fogos de artifício do lado da minha casa não param”, disse outra moradora que nem viu sinal de polícia por lá.

DIÁRIO – Então o Diário errou ao dar essa informação?

Líder comunitário 1 – Muitas pessoas associam soltar fogos com a chegada da polícia no morro. Realmente isso existe. Mas desta vez era porque o menino que eles mataram no postinho era responsa de uma quebrada. Tinha conceito e muitas pessoas gostavam dele. Já estava combinado de todos soltarem os fogos naquela hora. Por coincidência a polícia tava subindo no mesmo horário. Mas nem por isso eles pararam.

DIÁRIO – Quem são estas pessoas?

Líder comunitário II – Os meninos do movimento né. Eles tem esta tradição quando morre alguém considerado do meio deles. O que vocês falaram não teve nada a ver, mas entendo porque confundiram. Foi uma coincidência.

DIÁRIO – Vocês compactuam com o tráfico?

Líder comunitário 1 – Não. Só estamos te passando uma informação. Nos morros menos de 5% são envolvidos. Ou muito menos. A maioria é trabalhadora. Mas todos sabem das coisas. Infelizmente não podemos fazer nada. Eu trabalho, o amigo ai do lado também. E todos se respeitam. E é assim.

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