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Inovador projeto Cinesolar leva em uma van a magia do cinema a Teófilo Otoni

Além da exposição gratuita de filmes, haverá a gravação e a edição de filmes produzidos nas oficinais promovidas pela equipe da Cinesolar. As películas são exibidas por meio de energia limpa, unindo arte e sustentabilidade

TEÓFILO OTONI – O Cinesolar, inovadora iniciativa brasileira de cinema itinerante que exibe filmes a partir da energia solar, estará nos dias 21 e 22 de outubro na cidade. O projeto utiliza energia limpa e renovável para exibições de filmes, unindo arte, cinema e sustentabilidade. Tudo funciona a partir de uma van equipada com placas solares que possibilitam, através de um sistema conversor de energia solar para elétrica, a exibição de filmes e apresentações artísticas. No interior do veículo, há 200 assentos para o público, telão com metragem de 200 polegadas, sistema de projeção e som e até um estúdio de gravação. Quando chegam às cidades tudo é retirado da van e o cinema é montado em lugares como praças públicas e quadras esportivas.

Em ambos os dias, a partir das 18h serão exibidos curtas, com temáticas sustentáveis, voltadas para as crianças. Às 19h começa o filme principal: no dia, 21, o longa-metragem “Colegas”, dirigido por Marcelo Galvão; no dia 22, o longa “O Palhaço”, dirigido, por Selton Mello e que tem no elenco nomes como Paulo José, Larissa Manoela, Moacyr Franco e Giselle Motta, além do próprio Selton Mello. O projeto é realizado pela Brazucah Produções, através da Lei de Incentivo à Cultura e tem o patrocínio do Google. Em Teófilo Otoni, conta com a parceria da Seltec – Soluções Elétricas e Tecnológicas, da Associação APJ (Aprender Produzir Juntos) e da Prefeitura da Cidade.

Vans

Existem no projeto Cinesolar duas vans: a Cinesolar e a Cinesolar Tupã. No interior de cada veículo há 200 assentos para o público – cadeiras, banquetas e EVAs –  telão com metragem de 200 polegadas e sistema de projeção e som e, no caso da Cinesolar Tupã, que estará em Teófilo Otoni, até uma mesa de edição e um EcoVJ. Já na primeira van, há o EcoDJ.

Desde o início das atividades, em 2013, o Cinesolar realizou cerca de 230 sessões em cidades de “todo” o País, ultrapassando 45 mil espectadores. A economia de energia elétrica chega a 500 mil watts, equivalente a cerca de 900 horas de uma geladeira ligada sem interrupções.  Além de realizar sessões sustentáveis, as temáticas dos filmes trazem a sustentabilidade à tona.

O Cinesolar é a primeira iniciativa de cinema itinerante que funciona através de energia renovável, aliando a difusão cultural e meio ambiente. O projeto conta com o apoio do Solar World Cinema e da fundação Holandesa Doen, promotora da sustentabilidade, cultura e inovação social.

“O Brasil tem um incrível potencial em energias renováveis. E por que não se beneficiar no campo do entretenimento, das artes e da cultura? Nosso objetivo é, além de democratizar o acesso à produção audiovisual nacional, trabalhar com ações sustentáveis que multipliquem a conscientização ambiental e mostrem a força que a energia solar tem por aqui”, diz Cynthia Alario, idealizadora e coordenadora do projeto.

De acordo com o Jomar Britto, diretor executivo da Soluções Elétricas e Tecnológicas (Seltec), “preocupada com a preservação ambiental e certa de que ações sustentáveis são fundamentais para manter a saúde do planeta, a Seltec resolveu apoiar o Cinesolar”. Segundo Britto, a Seltec é uma empresa jovem e movida pelo desejo de transformar a realidade a sua volta. “Nosso principal propósito é levar às pessoas a capacidade de gerar sua própria energia elétrica através do sol, fonte limpa e inesgotável. Por isso, acreditamos que projetos como este, que são capazes de unir cultura e sustentabilidade, promovem experiências únicas e mudanças reais na vida de muita gente”, afirma.

Os filmes exibidos sempre trabalham questões ligadas à sustentabilidade com foco em três eixos: social, econômico e ambiental. Além das sessões e das oficinas de cinema, muitas vezes a iniciativa ainda promove música orgânica e ecografite para crianças e adolescentes. Essas atividades propõem a reciclagem de materiais para a confecção de instrumentos musicais e o preparo de pigmentos naturais, como argila e urucum, nas pinturas produzidas pelos participantes.

Sobre o Cinesolar e os oficinemas  

Integram essa etapa do percurso ‘Caminhos do Brasil’, a produtora cultural e educadora Cynthia Alario, idealizadora e coordenadora do Cinesolar; o editor de vídeo e educador ambiental Paulo Perez, diretor de arte do Cinesolar; e o ator, músico e educador Guilherme Folco, que desenvolve um trabalho musical multi-instrumentista chamado Multisambofônico; e a diretor e produtora audiovisual, Tarsilla Cristina Alves, produtora e fotógrafa do Cinesolar.

Em algumas das cidades, o Cinesolar faz diversas programações no mesmo dia. São realizados Oficinemas Solares (também chamadas de oficinas de “vídeo de bolso” e de “Oficinas de Cinema), para estudantes e público em geral. Na sequência, são exibidos filmes com a temática da sustentabilidade e o vídeo produzido na oficina realizada. Também acontece a apresentação do Eco Estúdio Solar, uma exposição tecnológica sustentável, com apresentação da van Cinesolar e do projeto como um todo. Dentro da van, infográficos e dois monitores mostram como funciona o carro e são passadas informações sobre os princípios básicos da energia solar, além de exemplos de utilização prática.

De acordo com Cynthia Alario, idealizadora e coordenadora do Cinesolar; “as oficinas discutem os problemas de sustentabilidade das regiões e introduzem aspectos básicos da linguagem audiovisual a partir da ideia da produção de vídeo de bolso”. A coordenadora do Cinesolar diz que esse formato ‘de bolso’ utiliza ferramentas digitais, portáteis e fáceis de manusear para produção de vídeos diversos, aparelhos já comuns a esses jovens.

“O objetivo é sensibilizar e possibilitar a expressão desses jovens através da linguagem audiovisual, fazendo a utilização de elementos básicos desta linguagem como fotografia, enquadramento e roteiro. Esta produção tem como foco a produção voltada para internet, como videoblogs, e sites, como o Youtube e o MySpace.  Produções já realizadas por estes jovens, que institivamente atuam na produção e distribuição de conteúdo. Daí surge a ideia dessas oficinas, que trazem novas ferramentas para esses jovens que já são realizadores de vídeo neste formato ‘de bolso’, afirma Cynthia, que acrescenta: “as oficinas também trabalham a autoestima dos participantes que pela primeira vez podem contar sua história através da produção de um filme”.

Nesta sexta-feira (21), o Oficinema será direcionada a jovens de 13 a 18 anos da Escola Estadual Alfredo Sá. Já no sábado, o Oficinema será dado para jovens de 13 a 18 anos atendidos pela Associação APJ.

A gravação e a edição dos filmes realizados nas oficinais são feitos pela equipe do Cinesolar.

Sobre a Brazucah

A Brazucah é uma produtora cultural e uma agência de comunicação que tem como objetivo a formação de público para o cinema brasileiro.

Desde 2002 no mercado de cinema, a Brazucah já realizou ações de divulgação para mais de 120 filmes dos mais diferentes perfis, como: Gonzaga – de pai pra Filho, de Breno Silveira, Raul – o início, o fim e o meio, de Walter Carvalho, Xingu, de Cao Hamburguer, Uma Noite em 67, de Ricardo Calil.

Como produtora cultural, a Brazucah desenvolve projetos culturais  com foco em cinema  brasileiro e sua democratização em parceria  com organizações , empresas e marcas.  Seus projetos em conjunto  já realizaram mais de 1000 eventos  para um público superior a 120 mil espectadores.

Extras

Durante os dois dias de eventos acontece o Eco Estúdio Solar (exposição tecnológica sustentável), com apresentação da van Cinesolar Tupã e do projeto como um todo. Dentro da van, infográficos e monitores mostram como funciona o carro e são passadas informações sobre os princípios básicos da energia solar (por exemplo: como a energia solar se transforma em energia elétrica). Além disso, são mostrados produtos de sustentabilidade e tecnologias.

O projeto é realizado pela Brazucah Produções, através da Lei de Incentivo à Cultura e tem o patrocínio do Google. Em Teófilo Otoni conta com a parceria da Seltec – Soluções Elétricas e Tecnológicas, da Associação APJ (Aprender Produzir Juntos) e da Prefeitura da Cidade.

Roteiro do Cinesolar Caminhos do Brasil em Teófilo Otoni

 

Dia 21 de outubro, sexta-feira

Local: Praça Tiradentes (em caso de chuvas, a exibição será na Concha Acústica, também da Praça Tiradentes)

Programação

14h às 17h – Oficina de Cinema (Oficinema Solar)

18h – Seleção de curtas-metragens infantis, com a temática da sustentabilidade e do curta produzido durante a oficina.

19h – Longa-metragem “Colegas” (classificação: 10 anos)

Dia 22 de outubro, sábado

Local: Casa do Adolescente, à rua Amadeu Onofre, 206, no bairro Teófilo Rocha (em caso de chuva, será exibido na Casa Emaus APJ, à rua Amadeu Onofre 205.

Programação

14h às 17h – Oficina de Cinema (Oficinema Solar)

18h – Seleção de curtas-metragens infantis, com a temática da sustentabilidade e do curta produzido durante a oficina.

19h – Longa-metragem “O Palhaço” (classificação: 10 anos)

Sobre o filme “Colegas”

Colegas (1h34m, 2012) é uma divertida comédia, dirigida por Marcelo Galvão (que também fez o roteiro do filme), que aborda de forma inocente e poética coisas simples da vida através do olhar de três jovens com síndrome de Down apaixonados por cinema. Um dia, inspirados pelo filme Thelma & Louise, eles resolvem fugir no Karmann-Ghia do jardineiro (Lima Duarte) em busca de seus sonhos: Stalone quer ver o mar, Marcio quer voar e Aninha busca um marido para se casar. Eles partem do interior de São Paulo rumo a Buenos Aires. Nessa viagem, enquanto experimentam o sabor da liberdade, envolvem-se em inúmeras aventuras e confusões como se a vida não passasse de uma eterna brincadeira. No elenco, Ariel Goldenberg, Breno Viola Rita Pokk, Lima Duarte e Marco Luque.

Sobre o filme “O Palhaço”

“O Palhaço” é um filme brasileiro de 2011, dirigido e estrelado por Selton Mello, que também divide a assinatura do texto. É o segundo longa-metragem (90 min) dirigido por Selton Mello (o outro foi “Feliz Natal”, em 2008).  Atuam no filme nomes como Larissa Manoela, Paulo José, Moacyr Franco e Giselle Motta.

O filme foi escolhido entre 15 longas brasileiros para tentar uma vaga na categoria de Melhor Filme Estrangeiro na 85ª edição do Oscar, mas não ficou entre os finalistas.  Mesmo assim, o filme teve uma trajetória de sucesso de público e crítica. Foi vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Venceu em mais 11 categorias, incluindo de Melhor Ator Coadjuvante, Paulo José; e de Melhor Ator e de Melhor Diretor (Selton Mello).

Na história, Benjamim (Selton Mello) trabalha no Circo Esperança junto com seu pai, Valdemar (Paulo José). Juntos, formam a dupla de palhaços Pangaré & Puro Sangue e fazem a alegria da plateia. Mas a vida anda sem graça para Benjamin, que passa por uma crise existencial e, assim, volta e meia pensa em abandonar Lola (Giselle Motta), a mulher que cospe fogo, os irmãos Lorotta (Álamo Facó e Hossen Minussi), Dona Zaira (Teuda Bara), Fabiana Karla (Tonha) e o resto dos amigos da trupe. Seu pai e amigos lamentam o que está acontecendo com o companheiro, mas entendem que ele precisa encontrar seu caminho por conta própria.

Curtas que serão exibidos no circuito “Caminhos do Brasil”

 

A Patrulha do Xixi no Banho – Em uma tarde qualquer, o plano mirabolante do EITA – Esquadrão Invencível da Traquinagem Atômica – está prestes a ser colocado em ação: fazer xixi no banho e ajudar a salvar o planeta. O ato pode parecer nojento para a maioria, mas não para Samuel, Bruninho, Júlia, Maria Tereza e Luis Felipe. Em um mundo onde o real e o imaginário se confundem, é difícil distinguir também o que é “sério” e o que é “brincadeira”. A Patrulha do Xixi no banho adota diversas ações para convencer seus amigos e familiares dos benefícios ambientais de fazer xixi no ralo. Inclusive, partem para uma tática de “guerrilha” que toma proporções globais, despertando o interesse de pessoas de todo o mundo e, inclusive, de personalidades públicas.

Duração: 9’23”

Direção: Michael Valim

A onda – Festa na Pororoca – Com roteiro original de Adriano Barrosso, conta a história de uma festa que os bichos organizam no fundo do rio para esperar a passagem da Pororoca. Enquanto isso, na superficie, dois surfistas do sul tentam a aventura de “domar” a onda da pororoca. Estas ondas nos rios da Amazonia são um fenômeno natural. No Pará, o principal municipal atingido é de São Domingos do Capim.

Duração: 10’50”

 

Comitê de Bacia Hidrográfica – Duração: 4’10”

Direção: ANA Agencia Nacional de Águas

Você sabe o que é um comitê de Bacia Hidrográfica?

Um Rio – Filme de estreia do canal “Olhar Para Tudo” mostra, de forma lúdica, algumas transformações que podem ocorrer no meio-ambiente com o crescimento de uma cidade. Propõe para a criança a discussão sobre qual o futuro que queremos para os rios de nossas cidades e aborda temas como mobilidade urbana, preservação, lixo, entre outros ligados a sustentabilidade e cidadania. Visite o site para ter mais informações.

Duração: 4’15”

Direção: Marcelo Bala e Andrea Pesek

 

Os Sustentáveis – Curta de animação. Liga de super-heróis sustentáveis que salvam o Planeta de um colapso ambiental.

Duração: 1’09”

Direção: Lisandro Santos

 

Caixa – Filme de animação 3D. Em uma caixa porta-tremo coexistem 4 universos, que estão sendo deteriorados pelos homens. Os 3 primeiros universos entram em colapso e homens passam a habitar no 4 universo ondem vivem dois pinguins.

Duração: 1’10”

Direção: Luciana Eguti e Paulo Muppet

 

Procura-se – Camile está determinada a encontrar seu cachorro bolinha, mas para encontrá-lo precisará viver a maior aventura da sua vida.

Diretor: Iberê Carvalho

Duração: 15 min

Cine 1

Na sexta-feira, o Oficinema será direcionada a jovens de 13 a 18 anos da Escola Estadual Alfredo Sá, e no sábado, o Oficinema será dado para jovens de 13 a 18 anos atendidos pela Associação APJ

Cine 2

Cinve Van percorre o Brasil incentivando a sétima arte

Cine 3

Existem no projeto Cinesolar duas vans: a Cinesolar e a Cinesolar Tupã. No interior de cada veículo há 200 assentos para o público – cadeiras, banquetas e EVAs –  telão com metragem de 200 polegadas e sistema de projeção e som e, no caso da Cinesolar Tupã

Cine 4

Cinasolar em Fartura, um vilarejo sem luz elétrica e com o céu estrelado [sim]

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