Foi realizada na manhã desta terça-feira (03), uma coletiva de imprensa na sede do 15° Departamento de Polícia Civil do nordeste de Minas Gerais, localizado em Teófilo Otoni.
A delegada Hérica Sena relatou aos repórteres que após alguns dias de apuração e investigação, sobre o caso da emboscada na estrada da penitenciária no dia 27 de março, foi constatado que Juliano Amorim da Silva, 25 anos, morreu vítima de um disparo de arma de fogo.
A delegada disse que o fato de não ter sangue no local e nem no corpo da vítima, dificultou no primeiro momento a identificação do disparo. Segundo dados contidos no boletim de ocorrência registrado pela PM, o médico que recebeu a vítima na UPA no dia dos fatos, não identificou nenhuma perfuração.
Hérica ainda ressaltou que o disparo foi em cima de uma tatuagem, o que dificultou ainda mais a visualização. Ao contrário do que foi informado a princípio, não trata-se de um tiro de Fuzil. A delegada relatou ainda que é cedo para afirmar o calibre da arma, mas disse que trata-se de uma perfuração pequena, não compatível com um tiro de fuzil .
De acordo com a autoridade policial, só foi possível constatar que ele havia levado um tiro, após um exame minucioso feito no IML de Teófilo Otoni. Hérica informou à imprensa que a vítima foi atingida por um tiro, depois dos disparos que ele efetuou em direção aos militares, inclusive, nos autos, os policiais foram considerados vítimas, pois agiram em legítima defesa.
Segundo consta, assim que os indivíduos atiraram contra Cristiano Mendes de 25 anos, que naquele dia havia acabado de receber o benefício da saída temporária da penitenciária, chegou ao local durante a ação, uma guarnição da PM, que foi recebida a bala.
As armas foram periciadas e até o momento não foi possível saber de onde partiu o tiro que atingiu “Juliano”.
A vítima do atentado (Cristiano), até esta terça feira(03), ainda estava desaparecido. Mendes, que supostamente também foi atingido por um tiro, fugiu em direção a uma mata e não foi mais encontrado. Ele e o outro indivíduo que foi pegá-lo na porta do presídio são moradores da região do Eucalipto, enquanto os autores são do bairro São Jacinto.