Além do uso da água não ser adequado, ele não era autorizado pelo poder público. Fiscais da Prefeitura e policiais ambientais foram até o local e confeccionaram um Boletim de Ocorrências sobre o caso
TEÓFILO OTONI – De acordo com ocorrência da Polícia Ambiental a empresa utilizava de um poço subterrâneo localizado na frente do imóvel. O poço foi interditado após fiscais da prefeitura identificarem que o poço atendia exclusivamente a uma empresa privada e não à comunidade.
Mais uma polêmica envolvendo a Lavanderia CleanMaster, quase um ano após a empresa ser flagrada secando enxoval hospitalar a céu aberto. O estabelecimento foi autuada por extrair água subterrânea e furar poços artesianos sem a devida autorização dos órgãos competentes.
De acordo com boletim de ocorrência lavrado no dia 26/05/2018, a empresa sequer tem rede de água da Copasa conectada ao empreendimento.
Para piorar a situação as caixas coletoras não estão funcionando corretamente e estão passando detritos sólidos para rede de esgoto da Copasa.
A empresa foi autuada por 3 delitos mas ainda pode recorrer junto à Supram Leste.
Reclamações de moradores
Moradores do entorno tem reclamado que após implantação da lavanderia e os constantes poços perfurados, a quantidade de água que utilizam de uma mina tem diminuído a cada dia. A comunidade está preocupada que essa mina possa vir a secar. Alguns moradores que preferiram não se identificar disseram ainda que estão preocupados com o fato de detritos serem lançados no córrego que passa atrás da empresa.
De acordo com o BO registrado, a empresa está localizada em uma área de preservação permanente e não foi apresentada licença de operação e instalação emitida pela Supram.
Os proprietários da empresa não foram localizados pela reportagem para darem sua versão dos fatos. O jornal está aberto para a argumentação da Clean Master.