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Mãe é presa após confessar ter matado filha de 2 anos asfixiada em Capelinha

Segundo PM, inicialmente a mãe disse que criança engasgou com a mamadeira, depois confessou crime. Mulher pretendia matar também outra filha e se matar, mas desistiu

 

CAPELINHA – Uma mulher de 30 anos foi presa em Capelinha, Vale do Jequitinhonha, depois de confessar ter matado a própria filha, uma criança de 2 anos e sete meses. O crime foi nesta segunda-feira (25) no bairro Jardim Aeroporto. Segundo a Polícia Militar, no primeiro momento a mãe disse que a filha havia engasgado com a mamadeira.

Ainda de acordo com a PM, os policiais desconfiaram da versão apresentada pela mulher ao encontrarem na lixeira um pedaço de fita adesiva com cabelo semelhante ao da menina morta. Questionada, a mãe confessou o crime.

A mãe contou aos policiais que colocou uma meia na boca da criança, amarrou os pés e braços da menina com fita adesiva, que também foi usada para tampar a boca da menina. Ela disse ainda que saiu para comprar mais fita adesiva e quando retornou já encontrou a criança morta.

A mulher, que possui outra filha, de 1 ano e quatro meses , revelou que inicialmente pretendia matar as duas meninas e se matar em seguida, mas se arrependeu e desistiu de seguir com o planejado. Ela disse aos policiais que faz tratamento psicológico, mas a PM não informou qual tipo de tratamento a mulher faz.

Após confessar o crime, a mãe foi presa, encaminhada a hospital e posteriormente à Delegacia Civil de Capelinha. O delegado regional Thiago Rocha Ferreira contou que a mãe ficou em silêncio durante o depoimento, afirmando que só fala sob juízo; o celular dela foi apreendido.

Ainda segundo o delegado, o pai das crianças esteve na casa após o crime, ele já havia saído de casa, mas não está legalmente separado da mãe das meninas. O homem informou que a mulher já havia tentado suicídio anteriormente, mas nunca havia falado em matar as crianças.

A mulher foi encaminhada para uma unidade do sistema prisional. O corpo da menina passou por necrópsia no IML e já foi liberado para a família. A outra filha, de 1 ano, está sob a guarda do Conselho Tutelar.

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