O Jornal Diário teve acesso a uma ocorrência em uma creche no bairro Jardim das Acácias, em T. Otoni, no final da tarde de ontem (21).
As partes envolvidas relataram suas versões no BO.
Segundo consta a PM foi acionada pela irmã de um menino de 04 anos de idade. Este teria chegado em casa com um hematoma no braço no último dia 14 deste mês. A mãe da criança também acompanhou a ocorrência.
A irmã resolveu chamar a PM, na porta da creche, uma semana depois, porque o menino estava retraído em casa, sem se comunicar com os familiares, segundo ela, como era de costume antes do episódio.
Caso
Segundo a irmã e a mãe do menino, este chegou em casa no dia 14 deste mês com um hematoma no braço. Ao ser indagado pela mãe qual era o problema, ele teria dito: “Não é culpa da tia, foi eu que teimei e levantei. Não era pra levantar. Era pra ficar sentado. Ela pegou no meu braço e me sentou”.
A mãe e a irmã disseram à PM que foram até a creche falar com a direção e a professora. A gestão da escola disse, segundo os familiares, que iriam olhar nas câmeras de segurança do educandário, mas não haviam dado retorno. A docente não estava no local.
A mãe do garoto relatou ainda, aos PMs, que a docente chamou seu filho e disse que estava “muito triste” por ele ter contado o caso para a mãe dele, e que desde estão a criança estava retraída em casa.
Diante disso a mãe e a irmã do garoto decidiram ir até a porta da escola no dia de ontem acionar a PM. Elas disseram que vão usar o BO, junto da foto do hematoma no braço do garoto, para irem na justiça.
A professora nega os fatos.
Creche
O Diário ligou para a instituição e perguntou sobre o ocorrido. A responsável respondeu à reportagem.
“Teve sim a ocorrência, mas não ocorreu nada contra a criança. Olhamos nas câmeras e nada foi constatado. Inclusive disponibilizamos as imagens para a PM e para a mãe do menino. Ela falou que pode ter pontos cegos nas câmeras. Acreditamos que ele pode ter mordido o braço, ou se machucado brincando. Inclusive a professora é muito idônea, a creche é muito séria e ficamos muito abalados com tudo isso”, finalizou a coordenadora.