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Manifestação pelo não fechamento do Santa Rosália reúne partidos, OAB, autoridades e população

Manifestação 1Ato acontece na Praça Tiradentes e tem previsão de durar até amanhã. Objetivo é colher assinaturas para serem entregues a SES a fim de sensibilizar o Estado sobre a situação financeira vivida pelo hospital

TEÓFILO OTONI – Aconteceu nesta segunda-feira (18) uma manifestação na praça Tiradentes pelo não fechamento do hospital Santa Rosália. O objetivo foi colher assinaturas da população para serem encaminhadas à Secretaria de Estado de Saúde e à Prefeitura para solicitar aporte de recursos para o pagamento dos médicos e funcionários do hospital.

A manifestação se iniciou na manhã de ontem, por volta das 9h, e continuou durante o todo o dia. O movimento também prevê continuar o recolhimento de assinaturas nesta terça (19) e quarta-feira.

O evento contou com a presença de vários representantes partidários (PCdoB, PSC, PSDC, PTN, PRP, PSDB e PTB), como o assessor especial do Governo de Minas no Mucuri, Jorge Arcanjo assessor (presidente do PSDC), o ex-deputado federal e ex-prefeito Edson Soares (PCdoB), a presidente municipal do PSC e ex-vereadora Fátima Dantas, o advogado e ex vice-prefeito Antônio Valter, o presidente da Ordem dos Advogados (OAB) de Teófilo Otoni, Alan Kardec, representantes de entidades de classe, funcionários do hospital e populares. Representantes da diretoria do Hospital Santa Rosália foram convidados, no entanto não compareceram à manifestação. Segundo Jorge Arcanjo, a ação está sendo positiva pela presença expressiva da população e das várias lideranças locais. Ainda de acordo com ele, nesta quarta-feira, representantes da Secretária de Estado de Saúde estarão presentes na cidade, para conferirem a situação dos repasses federais, estaduais e municipais para o funcionamento do HSR. Na ocasião será entregue à sub-secretária de Saúde, Maria do Carmo, uma lista com todas as assinaturas colhidas. Já o presidente da OAB, Alan Kardec, relatou que seu principal papel na manifestação é o de fiscalização. Ele salientou que trata de um movimento sério e legítimo e que está fundamentalmente preocupado com a saúde da população da cidade, uma vez que o descaso com a saúde é um problema que atinge a sociedade como um todo.

Sebastião Soares de Oliveira, liderança do PCdoB municipal, fez diversos pronunciamentos na manifestação e sempre convocando a população a participar. Ele destacou que embora contando com a presença de representantes de partidos se trata, fundamentalmente, de uma manifestação apartidária, já que o objetivo principal é apoiar o movimento em prol do pagamento dos médicos e funcionários, bem como o retorno do funcionamento regular do hospital. Segundo o mesmo, a saúde do município está deteriorada e o motivo desta precariedade seria o imbróglio envolvendo acusações da diretoria do hospital e a PMTO. Enquanto o primeiro alega não estar recebendo os repasses mensais na íntegra, a administração municipal afirma que não tem débitos com a instituição hospitalar.

Os médicos do hospital estão de greve desde o dia 07 deste mês. Eles alegam que estão a sete meses sem receber. O comando da paralisação informou que caso os débitos não sejam efetuados irão pedir dispensa do hospital. A dívida estaria na casa dos R$ 24 milhões.

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