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Mulher é libertada de cárcere privado em Novo Cruzeiro; Ela disse que apanhava e era queimada nos seios com colher quente

PM evita feminicídio em Novo Cruzeiro. Homem teria enrolado a mulher em um tapete para medir o tamanho do caixão quando a matasse

NOVO CRUZEIRO – Segundo denúncias anônimas do Disque Denúncia Unificado (DDU) e de ligações via 190, um homem estaria agredindo constantemente a sua companheira e a mantendo em casa, sem autorização para sair, no perímetro urbano de Novo Cruzeiro, Vale do Jequitinhonha.

Diante da denúncia, uma equipe da polícia foi ao local, onde afirmam ter constatado a veracidade das informações.

A vítima, de 29 anos, estava num canto do quarto do casal, apresentando um hematoma em um dos olhos, e o autor, de 29 anos, em cima da cama, defronte à porta, de modo que a vítima não pudesse sair.

“Em diálogo com a vítima, esta disse que vem sofrendo vários tipos de violência por parte do autor, que não há deixa sair de casa desde a última sexta-feira (19), quando foi agredida com um rosto em um dos olhos, que ficou roxo”.

Segundo a vítima, o autor já lhe queimou com colher quente e isqueiro nos seios, bem como lhe deu pauladas, socos, chutes, tapas e puxões de cabelo. A mulher disse ainda que as ameaças de morte são constantes, motivo pelo qual ainda estava com ele, por medo, sendo que, em data pretérita, o autor chegou a amarrá-la em um tapete para medir o tamanho do caixão para colocá-la dentro quando a matasse.

“Face ao exposto, o autor foi preso em flagrante, sendo conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde sua prisão foi ratificada”, comunicou a PM de Novo Cruzeiro.

 

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