Segundo o Posto de Saúde da Gangorrinha, região onde a ex-educadora morava, ela tinha medo das reações adversas do imunizante, em especial da vacina da AstraZeneca
TEÓFILO OTONI – Moradora da Gangorrinha, uma mulher de 59 anos de idade, faleceu no dia 29 de setembro, internada em um hospital de BH, mas o registro da morte pela doença só foi comunicado nesta terça-feira (19) à Secretaria de Saúde da cidade. As razões no atraso no repasse da informação não foram divulgados.
Em conversa com o agente de saúde Gladson de Jesus ( @gladsonnjesus ), do Posto de Saúde da Gangorrinha, foi informado que a unidade a procurou diversas vezes para se vacinar, “mas ela recusava”.
“Sou vizinho dela e cheguei a procura-la pessoalmente. Ela dizia que tinha receio de se vacinar por que ouvia dizer que várias pessoas apresentavam problemas com as reações adversas. Na época, a vacina que mais tínhamos era a fabricada pela Fiocruz, a Astrazeneca, que era justamente a que ela mais tinha receio”, relatou Gladson.
Em conversa com o Diário o agente de saúde disse ainda que tem outro paciente do posto que também se recusou a tomar a vacina.
“Fazemos de tudo, vamos até a casa se for preciso. Buscamos conscientizar. Mas tem muitas fake news que acabam atrapalhando as pessoas a se imunizarem”, salientou ele.
Segundo apurado pelo jornal, a última vítima fatal da COVID na cidade foi a única na casa onde residia (com o marido) a não se vacinar (o filho mora em outra cidade, mas também se imunizou). As irmãs da vítima, porém, tiveram a mesma atitude de recusar a vacinação.
Teófilo Otoni registra atualmente 362 mortes por complicações da COVID-19. Mais de 100 mil moradores já tomaram pelo menos uma dose, 60 mil duas doses, 3.698 com aplicação única (vacina da Janssen) e 2.213 com a terceira dose.
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