TEÓFILO OTONI – Na última semana, o Executivo Municipal decretou estado de calamidade pública referente a estiagem dos últimos meses. Segundo o prefeito, o objetivo é contemplar as áreas do município, comprovadamente afetadas pelo desastre, ou seja, a área rural, considerando que a falta de chuva e condições climáticas adversas, ocorrida nos últimos meses na região, afetou todos os produtores rurais do município.
A medida segundo Getúlio Neiva visa facilitar a aquisição de milho e ração para o gado com o preço menor, além de autorizar a Prefeitura a perfurar poços e abastecer a região que estiver em vulnerabilidade.
“Nós tivemos uma estiagem muito longa que prejudica a zona rural do município. Os produtores rurais estão com dificuldade de manter as pastagens ou conseguir água para o gado. Para que eles tenham os benefícios fiscais e que possam comprar ração a um preço menor é necessário que se faça um decreto de emergência em função da seca”, afirmou.
Apesar da Copasa garantir o abastecimento de água no perímetro urbano da cidade, Getúlio Neiva afirmou que é necessário voltar as atenções ao homem do campo e a zona rural do município.
“Na Lajinha está faltando poço artesiano, temos que abrir. Ainda temos a situação do abastecimento de água do alto São Diogo. A barragem ainda nos dá certa tranqüilidade no abastecimento da cidade. Mas, o decreto tem a finalidade de dar suporte, apoio aos produtores rurais, o homem do campo”, concluiu.