O Sind-UTE subsede em Teófilo Otoni, foi informado na manhã do dia 02/10, de um terrível acontecimento na cidade de Franciscópolis, contra uma servidora da educação. A mesma ao sair do seu local de trabalho, foi agredida por uma mãe, que mesmo sendo atendida pela direção da escola, não se conteve e optou por cercear a professora. O Sind-UTE repudia toda ação contrária aos servidores da educação e conclama a todos que fazem parte da comunidade escolar, que optem pela paz e a tranquilidade.
Enquanto entidade já nós disponibilizamos em fazer todo o acompanhamento jurídico a servidora e a escola.
Atenciosamente;
Eric Bomfim Fontoura
Coordenador do Sind-UTE
subsede Teófilo Otoni.
Uma resposta
Desvalorização dos professores é o objetivo do governo brasileiro que visa apenas colocar o diploma nas mãos de pessoas incapazes de pensar. Pois a política da não repetência “imposta” pelos governantes retirando dos professores a função de auxiliar na aprendizagem onde um aluno que não faz tarefa, assina uma prova em branco e entrega ou vai na escola apenas para fazer piadinhas sabe que no fim do ano ele vai ser aprovado. O professor fica totalmente desgastado correndo atrás de métodos e cursos novos capacitando constantemente, mas no fundo sabe que não vai adiantar. Pois se o aluno não quer aprender e sabe que a secretaria da educação vai enviar inúmeros e-mails para a escola cobrando a aprovação pra que estudar? Existe uma aprovação automática do 1 ao 5 ano do fundamental entregando inúmeros analfabetos pra o sexto ano. Aí alguém fica surpreso com essas reações de mães que passam a ter todo o direito, pois acham que a culpa é do professor. Toda a situação é culpa da política educacional brasileira que quer a qualquer custo colocar mais analfabetos com diploma debaixo dos braços para assim manipulá-los com facilidade. Se perguntarmos aos estudantes se querem virar professor. Dificilmente um responderá sim. Pois eles sabem do sofrimento desse profissional. O melhor exemplo é o parcelamento do salário dos professores de rede estadual, onde a classe é a última a ter alguma vantagem. Sou engenheiro civil e professor de matemática e ciências da rede estadual com muito orgulho. Pois com a péssima gestão dos governantes e querendo continuamente acabar com o ensino eu não obedecendo as péssimas propostas que veem da secretaria eu consigo um excelente resultado com o aprendizado dos meus alunos. Se eu for seguir eu teria que dar notas sem que os mesmos esforçassem para tal. Pena que não consigo viver com apenas o salário de professor! Pois atualmente está difícil trabalhar de forma correta. Tenho que fingir que cumpro as idiotices do governo. Estou resistindo dando “bombas” pois depois destas eles assustam e acabam me agradecendo quando passam a ter maturidade para ver o que seriam se eu não tivesse dado esse auxílio ensinando-os a estudar de verdade. É super gratificante as constantes premiações recebidas por meus alunos. Em diversos momentos penso em abandonar a profissão pois financeiramente seria melhor, mas dentro de mim seu que vai existir um vazio.