A sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Nanuque, marcada para esta segunda-feira, 30/09, tinha como pauta a apuração do pedido de impeachment do prefeito Gilson Coleta Barbosa. O processo foi protocolado na última segunda-feira, 23/09, sob a acusação de “DENÚNCIA POR INFRAÇÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS”. No entanto, a ausência de nove, dos treze vereadores, provocou a suspensão dos trabalhos, aumentando o clima de tensão política na cidade.
Segundo informações, além da falta de córum, a sessão foi rapidamente interrompida após um grupo de supostos apoiadores do prefeito invadir a câmara e iniciar uma manifestação com gritos e protestos. O tumulto tornou inviável a continuidade da reunião, levando os únicos 04 vereadores que compareceram a deixarem o local.
A ausência dos nove vereadores causou estranheza, gerando insatisfação nos munícipes presentes, que suspeitaram ter ocorrido um “acordo” entre o legislativo municipal e o executivo para esvaziamento da sessão.
Na cidade, rumores circulam sobre uma suposta reunião interna realizada na última sexta-feira, 27/09, com o objetivo de elaborar estratégias para barrar o processo do pedido de impeachment. Moradores de Nanuque especulam que a ausência em massa dos vereadores nesta sessão tenha sido uma manobra deliberada para evitar que o processo avançasse.
Os únicos vereadores que compareceram à sessão foram: o Presidente da Câmara, (Geú da Civil), Pastor Bruno Salomão, Elson Lima e Márcio Onofre.
Os ausentes foram; Fabinho do Zarur, Lot Ignácio (Lozin), Luan Saúde (suplente), Djalma, Elienes, mulher de Gordinho, Zezinho Medina, Gigi e José Osvaldo e Sidney do Frisa. A ausência destes reforça as suspeitas de eleitores de um suposto movimento dos parlamentares em apoio ao gestor municipal.
A insatisfação popular com o desenrolar dos eventos ficou evidente nas redes sociais e nas ruas de Nanuque. Diversas pessoas se pronunciaram, criticando a atitude dos vereadores ausentes e cobrando uma explicação para o que chamam de “fuga deliberada”. (Por Radar dos Vales)