Do jeito que a coisa vai não vai sobrar em Brasília pedra sobre pedra. Se vingar a delação da Odebrech os políticos de Brasília não conseguirão mais dormir. E os que dormirem de cansaço sonharão com o japonês da federal. A coisa realmente não está boa. A classe politica federal perdeu de vez a compostura e a crise que já era severa no governo Dilma tende a aumentar se a Odebrech der realmente nome aos bois.
Emilio Odebrech pai do atual presidente da Odebrech que se encontra preso pela Lava-jato disse certa vez que se prendessem seu filho poderiam fazer mais duas celas, uma para Dilma outra para Lula. Era só bravata? Ou o velho realmente tem bala na agulha para atirar? O tempo dirá.
O que se sabe é ministros estão caindo com delações, gravações e isto tem trazido coisas boas e ruins. As boas é que o país começa a enxergar de perto as fontes de corrupção. As ruins é que a imagem do país mundo afora está em petição de miséria. Chegaremos onde? Só Deus sabe onde vamos parar.
O conteúdo da delação premiada do ex-presidente da Transpetro – Sérgio Machado, é considerado mais explosivo do que as próprias gravações feitas por ele em conversas com o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ex-presidente José Sarney e o senador Romero Jucá. E então? Se for mais explosivo, vem mais queda de ministro por ai. E Brasília continuará pegando fogo.
Na delação, Sérgio Machado faz revelações sobre todo o esquema que teria sido montado pelo PMDB do Senado em torno dele para conseguir recursos em empresas o governo. Sergio Machado afirma na delação que Renan, Sarney, Jucá e o senador e ex-ministro Edison Lobão eram beneficiários diretos do esquema – os políticos negam ter cometido irregularidades.
Ou seja: Vamos aguardar mais trovoadas e se Deus passar o Brasil a limpo. Lugar de politico corrupto é na cadeia.
Dr. Joao Domingos é advogado pós-graduado em Direito Administrativo, Direito Ambiental, Docência do Ensino Superior, vereador em Ladainha e diretor executivo de futebol do Santo Antônio Esporte Clube
