As 426 famílias que ocuparam parte das terras públicas do Município de Águas Formosas visando forçar o cumprimento de um acordo com a gestão passada da Prefeitura, da entrega de casas populares para estes moradores, estão convivendo com a presença policial desde a noite desta sexta-feira (12).
Segundo eles, a presença da PM é um primeiro passo para a desocupação forçada do local, “um desejo do prefeito”, disse a dirigente da Associação “Lutar, Vencer e Morar Bem”, Betânia, que auxilia os ocupantes durante conversa com o @jornaldiarioteo .
Eles alegam que a desocupação não pode ser feita sem mandado judicial expelido, nem aos finais de semana e sem o acompanhamento de integrantes de representantes dos Direitos Humanos delegados para tanto, a fim de verificar e evitar abusos.
Nesta manhã 3 viaturas da PM e um carro à paisana amanheceram no local, mais um drone mapeando a área. Um oficial capitão da PM está coordenando os trabalhos.
Segundo os moradores a ação da polícia surgiu após o TAC do Ministério Público, emitido na última quarta-feira (08), sugerindo a desocupação por considerar o local insalubre, até um laudo oficial do órgão ambiental estadual Feam aprovar (ou não) a área para ocupação – no final do bairro Gameleira.
Está é a segunda vez que o local é ocupado, devido um acordo de 2019 com estas famílias. Na primeira vez os ocupantes foram retirados sob ordem judicial pela PM. A associação alega que um bebê chegou a morrer do coração um dia depois dessa desocupação devido ao susto que teve com a força da operação.
Os policiais alegam que consideram o ato ilegal (desde o início do mesmo, datado de sábado passado, dia 10), e que estão seguindo ordens).
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