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Restaurante Irmã Zoé

PAINEL 05-04-2016

Planteis definidos

A derradeira movimentação para filiação partidária no Cartório Eleitoral de Teófilo Otoni movimentou o último sábado (02), dia final para as filiações políticas. Agora, o desenho dos partidos está definido no município e também no jogo político local.

Pepistas

O PP, presidido pelo secretário municipal de Serviços Urbanos, Semir Rachid, ganhou o reforço de dois vereadores, Gilson Dentista (então no PSC) e Dr. Samir (que estava no Pros).

 

Petebistas

De todos os partidos o que mais cresceu em termos de nomes com bom retroativo de votação nas urnas [e número de vereadores e suplentes] é o PTB. Não à toa, a direção, presidida pelo secretário municipal de Saúde, Fernando Barbosa, tem a expectativa de conquistar três cadeiras legislativas. Além dos vereadores Felipe Barbosa e Nilo Rodas, e os suplentes Taquim da Sucam e Douglas Liderança, a sigla tem em seus quadros de filiados ‘Paulinho de Dona Nana’, Nilceu Goecking, Paulo Portugal, Toninho do Boi da Terra, e o radialista Argimiro Rocha.

 

PSDC

Também ficou interessante e robusta a configuração do partido presidido pelo assessor especial do Governo de Minas no Vale do Mucuri, Jorge Arcanjo. Nestas eleições, o PSDC vai de Tenente Bahia, Preto da Taquara, Edu do Corpo de Bombeiros, Willians da Lajinha, Juliano Esteves, Loro da Prefeitura, Clóvis Maciel, Jaime Contador, Pastor José Nogueira, Grete do 07 de Setembro, dentre outros.

 

Arriscou-se, de novo

Muitos consideram ter sido novo tiro no pé o fato do suplente de vereador com mais de 800 votos em 2012, Seu Nedivo, ter deixado o PSDC, alegando que sentia que o partido poderia não atingir o coeficiente eleitoral, para se filiar no PPL do pré-candidato a prefeito Éder Detrez. Sabe-se que o PPL tem poucas estrelas em seu plantel, como o Dr. Luiz Cláudio e Douglas Detrez, por exemplo. Já o PSDC tem altas chances de atingir o coeficiente eleitoral para fazer um vereador (algo em torno de 3.800 votos), mesmo sem Nedivo, que de longe seria o mais votado da agremiação. Já no PSL, o líder comunitário da Turma 38 poderá ter cometido o mesmo erro de quatro anos passados, ficar em um partido com pouca representação e votos nas proporcionais.

 

Vermelhos

Já no sempre forte PT de Teófilo Otoni são grandes as expectativas de que Tina (bem votadas nas duas últimas eleições) não saia candidata. A sigla tem a expectativa mínima de pelo menos manter os vereadores Thalles Contão e Raulino (já que Daniel deverá sair candidato a prefeito). O partido, que mesmo em tempos de fortes contestação midiática, tende a colher, segundo especialistas do meio político local, um mínimo de oito mil votos das urnas. Bastante lembrado nos votos de legenda, o 13 também virá com novas apostas, como o jovem Humberto de Castro, que contará com o apoio inconteste do seu pai, o ex-vereador Pio de Castro e esposa, Ildete Mota.

 

Um por todos e todos por um

O PMDB está novamente articulando a formação de um blocão para estes eleições. Por enquanto, cogitam se agregar ao 15 o PP, o PTC e o PHS. Se confirmado, o bloco terá oito vereadores da atual legislatura, o presidente da Câmara Municipal, vereador Northon Neiva e Mila pelo PMDB, Vânia Resende, Lelé da Saúde e Marcinho da Serraria (trio do PTC), Gilson Dentista e Dr. Samir (dupla do PP), e Marcos Caracas (PHS).

 

Bateu na trave e entrou

Chegou-se a um tímido movimento de propagação, na rádio peão da política teófilo-otonense, que a pré-candidata a prefeita pelo PSL, Vivi Ribeiro, não poderia ser candidata nestas eleições. É que ela não teria domicílio eleitoral mínimo, de um ano, conforme legislação da Justiça Eleitoral. Porém, em consulta ao Cartório 269 da cidade, consta que Vivi transferiu seu título de eleitoral uma semana antes do prazo vencer. Candidatíssima.

 

Tudo ou nada

Outros dois nomes bem votados nas últimas eleições que correm risco devido ao partido que estão são o vereador Pastor Franklin e o suplente parlamentar Melquisedeque. O primeiro superou a barreira dos mil votos em 2012, e o segundo chegou perto. Mas, no PSL, Franklin vai depender de uma boa coligação, já que o partido conta em seus quadros com ‘apenas’ o ex-vereador Moisés e Didi, entre os que tem boas chances de alto sufrágio. O mesmo vale para Melquisedeque, que no PRB, além dele, terá como parceiro o contador Franco da Maxidata e Virgílio.

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