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Restaurante Irmã Zoé

PAINEL 10-05-2018

Desistido?

 

O pré-candidato do PSB ao governo de Minas, ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda, afirmou nesta terça-feira (08) em Niterói, que uma possível candidatura do ex-ministro do STF Joaquim Barbosa (PSB) à presidência da República representaria não apenas um símbolo no combate à corrupção, mas também uma alternativa competitiva para vencer as eleições. Acontece que JB preferiu desistir mesmo de uma pré-candidatura a presidente. Bolsonaro (PSL) agradece.

 

A chance de Ciro

 

Em relação a Márcio Lacerda, uma nova costura começou ontem (09), em Belo Horizonte. Com parte da esquerda discutindo alternativas, idealizou-se uma chapa com Ciro Gomes (PDT) e Márcio Lacerda. Seria esta a célula capaz de atrair o PT? Difícil.

 

O que o povo quer

 

Em conversa com um articulista político da cidade, uma aposta: Ciro Gomes tem grandes chances de se eleger. Analisando friamente, o colunista o indagou sobre o estilo esquentado do cearense, no que ouviu de plausibilidade: “Ciro é o estilo que o povo anda querendo ultimamente. Aquele sem papas na língua, estilo explosivo e que fala o que o povo quer ouvir. Seria o mais balizado destes”, finalizou sem realçar a quem dirigia a comparação.

 

Nas entrelinhas

 

Apesar das notícias oficiais dos jornais propagarem sobre o início do rito de procedimento para uma abertura de impeachment do governador Pimentel (atualmente na geladeira), como motivado pela sua aplicação na ALMG os atrasos nos repasses ao legislativo, lemos nesses mesmos jornais, em colunas opinativas (como esta do seu jornal Diário) o que realmente rola na política: uma informação para legalizar, e outra sobre o que realmente é, normalmente movimentada, nascida, maturada [e muitas vezes morta] em bastidores.

 

E tome forró

 

E isso não foge ao impeachment de Pimentel, uma possibilidade somente aberta com o crivo do presidente da ALMG, Adalcléver (MDB). O problema (de bastidores) é a não aceitação da ex-presidente Dilma (PT), de acordo dizem os mesmos jornais em letras menos garrafais (novamente como estas do seu jornal Diário), como pré-candidata ao senado em Minas Gerais. Se Pimentel quer tirar uma vaga de reeleição do tucano Aécio Neves (o que pode até conseguir), Adalcléver quer a segunda cadeira na Câmara Alta do Congresso Nacional. Já os emedebistas querem a petista candidata a deputada federal, para arrastar multidões (e rêmoras até o Distrito Federal). Resumindo: É dança de pé de serra, no final da festa, para ver quem leva o melhor do que resta. Êh Brasil, toma jeito sujeito.

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